PROJETO OVNI - PORTUGUÉS Projeto Ovni português | Page 27

As Runas. Dissemos que o Dr. Dee, com a ajuda de livros alquimistas de esteganografia, pôde redescobrir a língua “enoquiana”, e com ela foi capaz de contatar com entidades de uma esfera superior de existência. A esteganografia é uma espécie de semiótica aplicada à criptografia que, no caso de Tritheim, referia-se a um tipo de símbolos que, nesse então, estavam proscritos pela inquisição, que sentia repulsão por todo pagão, que era condenado pela Igreja como herético. Com certeza, podemos afirmar agora que esses símbolos eram rúnicos. As runas chegaram até nossos dias através de um alfabeto nórdico chamado “Futhark”, que tem 18 sinais. Alguns incluem outras derivações, chegando até 24. Este alfabeto opera, exotericamente, assimilado às letras do alfabeto latino, e só se utiliza nesse sentido. Alguns “xamãs” rúnicos, além disso, conferem uma significação singular a cada runa, e ainda que o sentido seja mais esotérico, posto que os significados se anexam de acordo a uma interpretação peculiar da cosmogonia nórdica, assemelha-se mais a uma espécie de “mancia” ou arte divinatória, que atribui significados aleatórios aos símbolos, ao estilo do Tarot ou o I-Ching. Ainda que cada runa tenha um nome latinizado esse pronuncie semanticamente igual a qualquer nome que utiliza fonemas latinos, é evidente que desconhecemos a fonética original de cada runa, seu som, e por conseguinte, a sintaxe idiomática; e sem estes elementos é impossível compreendê-la como língua fraseada, quer dizer, fonética. A língua “enoquiana” ou língua dos “anjos” tornou-se incompreensível. Nos mitos e tradições nórdicas e germânicas, por exemplo, que os grandes heróis, como Siegfried, antes de realizar suas façanhas, devem compreender a “língua dos pássaros”. E esta é uma chave importante que nos permitirá explicar mais a fundo o tema das runas. Siegfried e Brunilda