ridas pelo vento . Isso lhe deu bastante espaço para se esquivar das investidas do bromarteano . O sujeito lançou-se contra ele mais uma vez , gritando obscenidades . Ehiru abriu e depois fechou o chão sob os pés dele , afundando-o na areia até a cintura .
Mesmo preso , o homem xingava e se debatia e chorava , pegando punhados de areia para jogar nele , dos quais Ehiru apenas desviou com a vontade . Então , franzindo a testa , perplexo , ele se agachou para perscrutar o rosto do bromarteano :
— É inútil relutar — disse , e o homem aquietou-se ao ouvir sua voz , embora Ehiru houvesse mantido um tom suave . — Relaxe e a travessia será amena . — O bromarteano com certeza devia saber disso , não ? Seu povo negociava produtos e sementes com Gujaareh havia séculos . Caso fosse aquela a fonte do pavor do sujeito , Ehiru acrescentou : — Não haverá dor .
— Fique longe de mim , gualoh ! Não sou um de vocês , seus afanadores de lama . Não preciso que se alimentem dos meus sonhos !
— É verdade que você não é gujaareen — retorquiu Ehiru . Sem desviar a atenção do homem , começou a ajustar a paisagem onírica para induzir calma . As nuvens no alto tornaram-se ralas e delicadas , e ele fez a areia em torno da forma onírica do bromarteano
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