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A experiência Economia de Comunhão: da Espiritualidade, da Unidade uma proposta … 17 Chiara Lubich uma “incubadora de empresas” em virtude da sua capacidade de suscitar novas iniciativas produtivas. A experiência da Economia de Comunhão, com as particularidades nela presentes que decorrem do estilo de vida do qual ela nasce, posiciona-se ao lado das numerosas iniciativas, individuais e coletivas, que procuraram e procuram “humanizar a economia”, algumas das quais já foram apresentadas durante os trabalhos deste congresso. As empresas da Economia de Comunhão empenhamse, em todos os aspectos de suas atividades, em pôr no centro das atenções as exigências e as aspirações do homem e as instâncias do bem comum. As empresas que fazem parte do projeto Economia de Comunhão, muito embora atuando no mercado e sendo, para todos os efeitos, sociedades ou firmas comerciais, propõem-se, como sua própria razão de ser, a fazer da atividade econômica um lugar de encontro no sentido mais profundo do termo, um lugar de “comunhão”: comunhão entre quem tem bens e oportunidades econômicas e quem não os tem; comunhão entre todos os sujeitos envolvidos de modos diversos nessa mesma atividade. Se é verdade que não é raro a economia contribuir para criar barreiras entre as classes sociais e entre pessoas de interesses diversos, estas empresas, ao contrário, se empenham em: — destinar parte dos lucros para atender diretamente às necessidades mais urgentes de pessoas que estão em dificuldades econômicas; — promover no próprio interior e nos contatos com consumidores, fornecedores, concorrentes, comunidade local e interna-cional, administração pública… relações de abertura e confiança recíprocas, tendo sempre em vista o interesse geral; — viver e difundir a “cultura do dar”, da paz e da legalidade, do cuidado com o meio ambiente (é preciso ser solidários também com a Criação) dentro e fora da empresa. Entre as características da Economia de Comunhão, cito algumas que são muito significativas para nós, pois estão mais diretamente ligadas à nossa visão de mundo: 1. Os sujeitos das empresas da Economia de Comunh