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amor fraterno. Nem sempre nos é pedido morrermos
umas pelas outras. No entanto, podemos compartilhar
tudo: as preocupações, as alegrias, as dores, os pobres
bens, as pequenas riquezas espirituais…
Sentimos que a vida cresce em qualidade. Silenciosamente, alguém se introduz em nosso grupo, irmão
invisível, que dá segurança, uma alegria jamais
sentida, uma paz nova, uma plenitude de vida, uma
luz inconfundível. É Jesus quem cumpre entre nós
as suas palavras: «Pois, onde dois ou três estiverem
reunidos em meu nome, ali estou eu no meio deles»
(Mt 18,20). Já não queremos perdê-lo.
Mais tarde, muito mais tarde, entendemos: eis aqui
uma reprodução embrionária e sui generis da casa
de Nazaré, uma convivência de virgens tendo Jesus
entre eles, o focolare.
Mas para tê-lo conosco é necessário que estejamos
sempre prontas a amar até morrermos umas pelas
outras.
Jesus está espiritual e plenamente presente entre
nós se assim estamos unidas.
Ele havia dito: «que todos sejam um… que eles estejam
em nós, para que o mundo creia…» (Jo 17,21). Estando Cristo presente na unidade dos irmãos, o mundo
crê, o mundo converte-se. É o que acontece ao nosso
redor. Multiplicam-se conversões as mais variadas,
salvam-se vocações em perigo, surgem outras novas.
Depois de alguns meses, cerca de quinhentas pessoas
de todas as idades, homens e mulheres, de todas as
vocações e categorias sociais, querem compartilhar
o nosso ideal.
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