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Sim, Deus.
Decidimos fazer de Deus o ideal de nossa vida.
Nossos pais refugiam-se nos vales. Nós continuamos
em Trento. Uma, em razão do trabalho, outra, por
causa do estudo; eu, para acompanhar o Movimento
que nascia. Vivemos num apartamento de poucos
cômodos e o chamamos “Pequena Casa”.
Corremos para os abrigos de dia e de noite. Levamos
conosco o Evangelho.
Encontramos o ideal pelo qual viver: Deus.
Mas como colocá-lo em prática?
O Evangelho responde: «Nem todo aquele que me
diz “Senhor, Senhor” entrará no Reino dos Céus, mas
sim aquele que pratica a vontade de meu Pai que está
nos céus» (Mt 7,21). Portanto, nada de pieguismo
ou sentimentalismo. Fazer a vontade de Deus: é isto
que importa.
O abrigo que nos acolhe não é seguro. Estamos
sempre diante da morte. Invade-nos, então, outra
pergunta: Haverá uma vontade de Deus que lhe
agrade de modo especial? Se tivéssemos de morrer, queríamos ter posto em prática, precisamente
aquela, nem que fosse nos últimos instantes. O
Evangelho responde e fala de um mandamento
novo que Jesus chama seu: «Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros como eu vos amei.
Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a
vida por seus amigos» (Jo 15,12-13). Olhamos nos
olhos umas das outras.
E nos declaramos: «Estou pronta para dar a vida por
ti; eu por ti, eu por ti, todas por uma». Desta promessa
solene tiveram origem as mil exigências diárias do
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