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e) Com gerúndio regido de preposição em: . . . em que chegando a noite. . . f) Quando o verbo vem antecedido do advérbio, e não há pausa que os separe: Agora me diga uma coisa: quem é que tem razão. Já lhe disse para não me chamar. a) Quando o sujeito da oração, anteposto ao verbo, contém o numeral ambos ou um pronome indefinido, tudo, todo, alguém, qualquer, outro, etc. Todos se levantaram. Ambos os alunos se levantaram. 3) Não se dá a ênclise nem a próclise com os particípios. Quando o particípio vem desacompanhado de auxiliar, usa-se sempre a forma oblíqua regida de preposição. Dada a mim a explicação, saiu. 4) Com os infinitivos pode-se usar a próclise ou a ênclise: Quero dizer-lhe uma palavra. Quero-lhe dizer uma palavra. Se, porém, o pronome tiver a forma o, a, e o infinitivo vem regido de preposição a, dá-se a ênclise: Continua a interrogá-la. COM UMA LOCUÇÃO VERBAL: Nas locuções verbais em que o verbo principal está no infinitivo ou no gerúndio pode dar-se: 1º) a ênclise ao infinitivo ou ao gerúndio: Meu irmão veio chamar-me. Estou chamando-lhe à realidade. 2º) a próclise ao verbo auxiliar: a) quando a locução verbal vem precedida de palavra negativa e entre elas não há pausa: Não se pode calcular quantas estrelas há. b) nas orações iniciadas por pronomes ou advérbios interrogativos: O que lhe estariam pedindo estes meninos? c) nas orações iniciadas por palavras exclamativas, bem como nas orações que exprimem desejo (orações optativas): Deus nos proteja! d) nas orações subordinadas desenvolvidas: Ela sabia que me esquecera do concurso. 3º) a ênclise ao verbo auxiliar, quando não se verificam essas condições que aconselham a próclise: ―Por trás da serra, ia-se erguendo a lua‖. (Raimundo Correia) Português para estrangeiros | Ester Ester Abreu V. de Oliveira 256