Portuguese Lighting Network Issue 12 | Page 42

As importações portuguesas de bens e serviços provenientes da Coreia do Sul têm vindo a aumentar ao longo dos anos. O montante das importações passou de 226,1 milhões de euros em 2013 para 387,8 milhões de euros em 2017. A taxa média de crescimento anual foi de 14,8%.

O saldo da balança comercial é desfavorável a Portugal. O coeficiente de cobertura das importações pelas exportações foi de 40,8% em 2017.

No que se refere ao comércio de bens, a Coreia do Sul tem muito mais peso como fornecedor do que como cliente de Portugal.

Em 2017, a Coreia do Sul ficou em 43º lugar no ranking global de mercados de destino das exportações Portuguesas, situando-se próxima da Arábia Saudita (40º), de Hong Kong (41º), da Austrália (42º), do Chile (44º), do Egipto (45º) e da Índia (46º).

Enquanto fornecedor de Portugal, a República da Coreia ocupou o 21º lugar no respectivo ranking em 2017, ficando próximo do Cazaquistão (18º), da Irlanda (19º), da República Checa (20º), da Hungria (22º), da Guiné Equatorial (23º) e da Colômbia (24º).

Os sectores que se destacam nas exportações Portuguesas para a Coreia do Sul são: os plásticos e borracha (38,9%), as máquinas e aparelhos (17,7%), os metais comuns (5,9%), os minerais e minérios (5,9%) e o calçado (5,3%). Este grupo de produtos representa, em conjunto, cerca de 74% do valor global das exportações em 2017.

Estes valores verificaram acréscimos de 16,2% nos plásticos e borracha e de 66,9% no calçado, situando-se os incrementos das máquinas e aparelhos, dos metais comuns e dos minerais e minérios entre 25% e 29%. De referir, no entanto, que as nossas vendas de máquinas e aparelhos para esse país aumentaram apenas 2,8% de 2013 para 2017.

De acordo com os dados do INE, o número de empresas Portuguesas exportadoras de bens para a Coreia do Sul tem vindo a aumentar, rondará as 580, correspondendo a um acréscimo de cerca de 47% nos últimos anos.

Nas importações Portuguesas de produtos