Portuguese Lighting Magazine Issue 25 | Page 13

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PL: E ao nível das exportações, quais os mercados mais significativos para a vossa empresa?

MV: A Aronlight está presente com equipas próprias em Espanha, Itália e França. Itália tem sido uma surpresa enorme. Começámos neste mercado acidentalmente, pois estávamos à procura de um director geral para França e conhecemos uma pessoa que queria fazer este trabalho em Itália e sem grandes certezas decidimos arriscar. No primeiro ano completo este mercado irá já representar mais de 5% da faturação da empresa e, mais importante, partimos para 2025 com uma rede de distribuição montada que nos irá permitir crescer bastante.

Em França começámos este ano e está a ser um desafio muito interessante, tivemos de desenvolver produtos com especificações técnicas e de regulação específicas para este mercado. Tem sido um ano de aprendizagem e de criação de equipa local, mas estamos a ganhar preparação para fazer um bom 2025.

Espanha é o mercado de maior volume, mas o mais difícil e competitivo. Temos uma excelente equipa que demorou vários anos a alinhar e uma rede de distribuição forte que nos ajuda a estar presentes em todo o país.

Fora estes mercados, temos distribuidores na Bélgica, Luxemburgo, Suíça, Reino Unido, Holanda, Hungria, Croácia, Grécia, Palopes e recentemente fechámos uma distribuição no Omã onde vamos ainda este ano entregar o primeiro projeto de uma Universidade.

PL: Na vossa opinião, qual o peso que a internacionalização pode ter numa empresa comparativamente ao mercado nacional? Vale a pena investir neste sentido?

MV: A exportação deve ser realizada quando existe vontade de o fazer. É um processo difícil que ocupa recursos humanos e financeiros às empresas. Os primeiros passos em cada mercado são muito difíceis e podem desanimar. No entanto, acreditamos que no longo prazo, com a estratégia e equipas certas, pode-se tornar muito importante.