De certeza que já ouviu falar sobre ESG Ecosystem e, possivelmente, já se perguntou “Mas afinal o que é isso da ESG?”.
A história da humanidade já passou por inúmeras mudanças e nas últimas décadas as preocupações da Organização das Nações Unidas (ONU) e do mundo são as alterações climáticas, a sustentabilidade e a igualdade.
Inicialmente, a ideia de sustentabilidade focava-se mais na perspectiva empresarial, a corporate social responsability (CSR), ou seja, iniciativas das empresas que fossem de encontro às expectativas da sociedade para além dos requisitos legais mínimos. No entanto, estas acções revelaram-se ineficientes, pois a maximização do lucro empresarial era a principal métrica para o sucesso.
Então qual a solução? Integrar a CSR nas decisões de financiamento e investimento em questões ambientais, sociais e governação (Environmental, Social and Governance), as ESG. A CSR concentra-se nas coisas socialmente responsáveis que nós fazemos e a ESG é a forma como avaliamos e quantificamos o nosso desempenho de sustentabilidade.
Em 2004, foi elaborado pela primeira vez um relatório da ONU, chamado de Who Cares Wins (Ganha quem se importa), voltado para as empresas com o foco nos Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção.
Como referi, um programa com base em práticas ESG assenta em 3 pilares fundamentais, o Ambiental, o Social e a Governação.
A parte AMBIENTAL é um compromisso com a natureza. As empresas devem ter iniciativas sustentáveis, tais como, a eficiência energética, a circularidade dos materiais e a gestão dos resíduos, a utilização de energia verde e a redução das emissões de carbono.
O SOCIAL foca-se no ser humano, nas relações laborais, na diversidade, na inclusão, na igualdade de oportunidades e no apoio às comunidades. As suas acções devem priorizar um ambiente de trabalho mais saudável; o combate ao assédio moral nas empresas; as políticas de igualdade de sexo, idade, religião e orientação sexual; uma política salarial justa e compatível com o mercado; a valorização e incentivo à comunidade; combater o trabalho infantil e escravo.
" (...) um grupo de 21 empresas do sector (...) Defendiam que só a força do Associativismo seria capaz de responder cabalmente a tais desafios."
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