Como tiveste conhecimento do programa de Intercâmbio?
Conheci este programa ainda no primeiro ano da licenciatura em Comunicação Social e Cultural, na Universidade Católica. Quando estava a ver o programa curricular da licenciatura, no site da universidade, tive curiosidade de ver os mestrados disponíveis. Foi aí que percebi que havia este programa e fiquei, desde logo, interessada.
Quais eram as tuas expectativas?
Sempre tive o sonho de viver nos Estados Unidos da América. Esta pareceu-me ser a melhor oportunidade para o realizar. Claro que hoje o sonho tem outros motivos. Quis vir para aqui porque senti a necessidade de conhecer uma realidade diferente da minha. Fiz a licenciatura na mesma universidade em que estou a fazer o mestrado, por isso, achei que era importante ter outras experiências e conhecer novos rostos e perspetivas. Esperava encontrar algo que me desafiasse e que me deixasse desconfortável. Pensei que ia chegar aqui e sentir-me assoberbada pelo trabalho, pela qualidade e ritmo, mais não seja pela dimensão do país. Sempre ouvi falar da competitividade e de como as pessoas vinham para os EUA para realizarem os seus sonhos, o que é uma perspetiva mais fantástica. Queria ver como era viver nesse meio e se conseguiria obter bons resultados. Acho que é muito importante nunca estarmos satisfeitos e mantermo-nos curiosos, principalmente nesta área. Já me começava a sentir confortável em Portugal, quer em termos de trabalho, quer nos estudos. Estava na altura de sair da minha zona de conforto. Essa é a melhor forma de crescer.
Sentes que o programa está a corresponder às tuas expectativas?
Está a superar quaisquer expectativas. Tinha razão em achar que a exigência seria superior, mas mesmo assim não tinha noção do que seria. A nível académico sinto que estou a ser constantemente desafiada e a aprender imenso. Outro aspeto que me surpreendeu foi as pessoas. São muito atenciosas e simpáticas. Os professores querem conhecer-nos e estão sempre disponíveis para nos ajudar, quer a nível académico, quer a nível pessoal. Os colegas fizeram-nos sentir bem-vindas desde o primeiro dia e fazem por nos incluir nas suas vidas. Já conheci pessoas fantásticas. Também temos imensas ofertas a nível de atividades, o difícil é conjugar todas as oportunidades com o tempo que temos para fazer todos os trabalhos.
ENTREVISTA
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«A nível académico sinto que estou a ser constantemente desafiada e a aprender imenso»
Biblioteca da Universidade
© Andreia Monteiro