A existência da Caverna de Platão e a perspectiva de Bertrand Russel sobre o valor do Querer, inopinadamente, saber.
A pluralidade desse antro é atingido na aglomeração do composto individual (isto é, a idiossincracia formada através da aglomeração dos traços gnosiológicos e ontológicos após o orto de astro) que, inerente ao cerne humano delimita, na sua extensão, a possível padronização do Homem perante a sociedade não-sufragista que nos anexa. A existência da Caverna é imutável, porém, a essência é transcendente ao próximo, ou seja, ninguém avoca a si o seu Antro, quanto muito observa-o, enquanto espectador oblíquo ao momento, pois a sua formulação ocorre na imisção circular do Anthropos imediato ao Pathos e Ethos específicos desse estado social.
A Caverna reside no individuo incapaz de a modificar, entregando este lascivo trabalho ao semelhante adjacente que, conhecedor ou não das suas possibilidades, pode redefinir o padrão do seu conterrâneo. Desta aglomeração surge a singularidade Caverna, que ao ser decomposta denota os inúmeros resíduos que a formam: o superestrato subterrâneo em oposição ao substrato ilusório. Para Russel o valor da Filosofia deve ser procurado na sua própria incerteza. O Homem sem rudimentos filosóficos é agrilhoado ao preconceito derivado do senso comum, a norma da sua diagese e a convicção que nutre inconscientemente através da sua razão deliberativa, exposta através da Alegoria de Platão. A Filosofia estende, para lá da certeza utópica que nos acolhe universalmente, a reflexividade de uma possibilidade, que liberta a noção da razão-costume.