Pequenas Empresas, Grandes Mulheres EDIÇÃO 01 | Page 7

por ano – entre os anos de 2001 e 2011), as mulheres vem ganhando cada vez mais espaço à frente das pequenas e médias empresas no Brasil.” Atualmente, ao se pensar em novas formas de desenvolvimento que ultrapassem a visão exclusiva de crescimento econômico, o termo “Economia Criativa” entra em pauta, pois busca estabelecer uma relação entre a tecnologia, a inovação, cultura, criatividade e sustentabilidade. O conceito de Economia Criativa é relativamente novo, portanto, não há uma definição “pronta” e única sobre o termo. O que podemos afirmar é que a ideia da Economia Criativa, como o próprio nome diz, é unir economia com criatividade, possuindo como matéria-prima o capital intelectual, ou seja, carregado por valores simbólicos. Pesquisas apontam que o empreendedorismo feminino mostra sua força e as mulheres se destacam cada vez mais nos diversos setores da economia. Elas estão no comércio, na indústria, na prestação de serviços e negócios digitais, mostr ando que o empreendedorismo não é exclusividade masculina. Segundo o Anuário das Mulheres Empreendedoras e Trabalhadoras em Micro e Pequenas Empresas (pesquisa elaborada pelo Sebrae que analisou a presença feminina nos pequenos negócios – aqueles que faturam até R$ 3,6 milhões As mulheres estão a cada vez mais tomando a iniciativa de montar seu próprio negócio, adentrando no ramo de empreendedorismo feminino. O crescimento da taxa de empreendimentos administrados por mulheres é superior a 20% nos últimos 10 anos. A sociedade sempre teve um histórico de empreendedorismo masculino, mas, ao que tudo indica, isso está mudando. Atualmente, de cada dez negócios, três são administrados por mulheres. Elas se destacam nos ramos de beleza, corte e costura, restaurantes ou lanchonetes, artesanato e outras áreas caracterizadas pela economia criativa. T Suze Luiza PEQUENAS EMPRESAS GRANDES MULHERES EMPREENDEDORISMO FEMININO 7