Pequenas Empresas, Grandes Mulheres EDIÇÃO 01 | Seite 5
mpreendedorismo
feminino no Brasil
O PODER FEMININO: SEM PERDER O CHARME E A SENSIBILIDADE,
MULHERES CONQUISTAM O MERCADO
É crescente o número de mulheres no Brasil que têm se lançado como empreendedoras. O
negócio próp rio é uma das maneiras que elas encontram para aumentar seu rendimento ou, até
mesmo, torná-lo como única fonte de renda. Nos últimos 14 anos, o número de empresárias subiu
34%, segundo o SEBRAE. Em 2014, o País apresentava um número de 7,9 milhões.
Estudos voltados para a área do empreendedorismo
feminino, no Brasil, estão sendo cada vez mais
frequentes. Embora, no século passado, o tema
tenha sido estudado, é após os anos 2000 que o
tema começou a chamar a atenção dos
pesquisadores brasileiros. Entre as questões mais
estudadas, estão as relacionadas:
·
·
·
·
à competência e práticas empreendedoras,
à educação para o empreendedorismo,
ao empreendedorismo sustentável
e ao empreendedorismo feminino.
Na literatura estrangeira, o empreendedorismo
feminino já aparecia há mais tempo. No Brasil, os
estudos sobre o tema datam de meados de 1970,
aumentando
consideravelmente
na
década
seguinte. Tais estudos se iniciaram por conta
· da preocupação com a motivação;
· das características de personalidade e perfil das
empreendedoras;
· bem como das dificuldades enfrentadas por elas
na criação de suas empresas.
Com isso, o tema ou linha de pesquisa não se
firmou, o que pode significar que o
T
empreendedorismo feminino seja um tema
marginal na produção acadêmica e não
principal.
A utilização de artigos brasileiros como
referência para outros estudos ainda é
incipiente. No entanto, é possível afirmar que
a gênese desses estudos está associada à
compreensão da motivação, dificuldade e
percepção das mulheres sobre o exercício do
papel empreendedor na sociedade e seus
resultados, seja de ponto de vista pessoal,
organizacional ou social.
As empreendedoras participantes do projeto
da
FAINOR,
ao
responderem
um
questionário,
informaram
estar
profissionalmente realizadas. A satisfação
delas decorre principalmente da satisfação do
cliente e da independência financeira, e menos
pelo o desejo por lucro ou crescimento. O
empreendimento, para elas, representa
também a superação de dificuldades e a
necessidade de assumir as responsabilidades
do negócio.
Rafael Sousa
PEQUENAS EMPRESAS GRANDES MULHERES
EMPREENDEDORISMO FEMININO
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