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“A internet pode ser vista como a maior praça pública do mundo e esconde violência real nas esquinas virtuais” (Especial da Revista do 50º Congresso Nacional da Escola de Pais do Brasil), estamos diante de um grande fenômeno que permite acesso a informação mundial, aprendizado cultural, política, lazer, relacionamento social e profissional. As redes sociais são meios de comunicação que conectam pessoas por área de interesse de forma virtual, com rapidez de divulgação, independente da distância.
Hoje em dia o mundo está na palma da mão através dos smartphones espalhados entre pessoas de várias classes sociais, que na velocidade de um clique, tudo o que antes era privado, agora pode se tornar público. Um exemplo é a blogueira Taciele Alcolea, que partindo de um vídeo, do qual mostrava o próprio quarto, conseguiu estabilidade financeira com o blog.
Com isso, percebe-se que também a relação do público com o privado é benéfica (quando usada de forma consciente) ao usuário das redes sociais, pois assim como é o caso da blogueira Taciele Alcolea, para os “youtubers” como Whindersson Nunes, Kéfera Buchmann, a exposição do que é privado acaba servindo como fonte de renda.
O público e o privado são vertentes, que para ter conhecimento, se mostram de formar mais complexa do que se espera. Não é só uma questão de separar entre categorias, é saber reconhecer o que deve ser compartilhado ou não nas redes sociais.
As redes sociais são ferramentas inclusivas e no contexto literal agregam os mais diversos tipos de informações e pessoas e, diferente do que muitos pensam, não é uma “terra sem lei”.
Ter autoconsciência em saber distinguir o que deve ser compartilhado e o que não deve ser é o primeiro passo para se ter uma convivência no mínimo segura em rede, por isso precisa-se sempre pensar nos seguintes questionamentos: "Essa publicação pode me fazer mal?" ou "Esse compartilhamento pode vim a agredir alguém?" Diante dessas questões, se expor nos meios de comunicação contrariando a forma como o usuário se expõe no mundo real pode criar uma dicotomia de personalidades, caráter, princípios e valores.