substancial e incrivelmente saborosa . E isso sem mencionar as caipirinhas !
No entanto , meu desespero com a falta de traços britânicos no Brasil acabou um dia , quando eu estava a chegar ao fim do meu tempo em São Paulo . No rádio do escritório , depois de um anúncio de seguro de carro particularmente enérgico , os acordes iniciais de Wild World de Cat Stevens começaram a tocar . Ouvi uma colega de trabalho murmurar algo sobre esta ser a música que toca em Skins depois de o protagonista Tony ser atropelado por um ônibus . Fiquei chocado e virei a minha cadeira para perguntar se tinha ouvido bem ; para minha surpresa , ela disse que adorava Skins , e que era um grande sucesso no Brasil . Outra colega de trabalho concordou : ela tinha crescido vendo a série , e disse que tinha marcado profundamente a sua adolescência . Aqui estava algo popular no Brasil , não apenas do Reino Unido , mas de Bristol mesmo !
Embora eu tenha trazido muita coisa do Brasil – um nível de português um pouco melhorado ( agora fortemente marcado pelo sotaque paulista ), uma profunda afeição pelo país , sua comida e seu povo , e uma montanha de roupas dos brechós – também fiquei feliz em ver que , no final , a relação entre nossos dois países não era tão desigual quanto eu tinha pensado .
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