Pathos: revista brasileira de práticas públicas e psicopatologia Volume 07 | Page 19

Isso por si só já poderia ser considerado também uma forma de prevenção, uma vez que testados e tendo algum resultado positivo para alguma outra IST por exemplo, poderiam realizar acompanhamento específico, receber tratamento medicamentoso adequado e dessa forma, se alcançar um maior controle da propagação de outras ISTs e DSTs.

Segundo dados disponíveis no painel de monitoramento da Profilaxia Pré-Exposição - PrEP, divulgado pelo site do DCCI que abrange dados coletados entre 01/01/2018 e 28/02/2021, houve neste período 18.704 usuários ativos de PrEP no Brasil, quanto ao perfil dos usuários, o maior número se deu na faixa etária de pessoas entre 30 e 39 anos (41% do total), e a maior adesão se deu entre homens cis gays/homens que fazem sexo com homens (HSH), representando 15.457 usuários (82,6 % do total), seguido por mulheres cisgênero (7,8%), homens hétero cisgênero (6,0%), mulheres trans (0,4%), travestis (0,4%) e homens trans (0,3%). Quanto a distribuição dos usuários pelo critério de raça/cor, 57,2% dos usuários são brancos/amarelos, 42,4% são negros e 0,3% indígenas. Ao todo no ano de 2020 foram 12.855 novos usuários de PrEP no país e somados apenas os meses de janeiro e fevereiro do ano de 2021, houve 2.704 novos usuários da PrEP no Brasil neste período de dois meses.