Chevette e suas várias versões e derivados, como a station wagon Marajó: 1,2 milhão de unidades vendidas em 20 anos de mercado
Em janeiro do ano seguinte, foi lançado o esportivo Chevette GP II, com modificações no motor. Em 1978, o veículo teve sua primeira reestilização ao ganhar uma grade dianteira inspirada no norte-ameri- cano Pontiac Firebird. Logo depois, foi a vez das quatros portas serem adotadas no modelo e, mais uma vez, surpreender os consumidores.
As novidades fizeram tanto sucesso que a GM do Brasil iniciou a década seguinte com mais recordes. Em fevereiro de 1980, 500 mil unidades do compacto já haviam sido produzidas. Em julho do mesmo ano, novamente inovando inovação, a Chevrolet passou a comercializar o Chevette com motor a álcool. Em novembro, a inovação veio com a chegada do Chevette hatchback, que em 1981 ganhou a versão SR 1.6L, também eleita“ Carro do Ano” pela Autoesporte.
As vendas, claro, não deixaram de acompanhar essa efervescência. Em 1983, ele foi líder absoluto de mercado, com 85.894 unidades comercializadas no país. Nesse mesmo ano, mais de 750 mil unidades já haviam sido fabricadas. Em março de 1986, o Chevette de número 1.000.000 foi produzido – um orgulho para os profissionais da GM de São José dos Campos. E, em abril de 1993, foi lançado o Chevette 1.6 L, uma versão popular para atender melhor ao mercado.
Em 20 anos de existência, o modelo teve sete variações de motor e diversas versões de carroceria e de acabamento. Foi literalmente um fenômeno de vendas, alcançando mais de 1,2 milhão de unidades vendidas. Em novembro de 1993 saiu de linha – substituído pelo Corsa –, mas não da garagem e dos corações de seus incontáveis admiradores brasileiros e estrangeiros, pois cerca de 15 % de sua produção foi exportada do Vale do Paraíba para o mundo.
MAIO DE 2013 23 ]