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Um Tratamento Revolucionário
por Bárbara Sales Maranho
Bastante conhecida por adeptos de uma vida mais saudável e equilibrada, a
ozonioterapia vem ganhando cada vez mais espaço no tratamento de doenças em
animais humanos e não humanos. A terapia, que consiste no uso do gás ozônio (O3)
puro misturado com o oxigênio por diferentes vias de administração, é utilizada há mais
de 60 anos em países como Alemanha, Suíça e Cuba.
O ozônio é uma substância mesclada, constituída por duas moléculas de
oxigênio e por um átomo de oxigênio, que é gerado pela máquina de plasma de ozônio.
Depois de gerado, o gás pode ser aplicado de diferentes maneiras. Segundo a
Associação Brasileira de Ozonioterapia (ABOZ), o gás é um eficiente agente para tratar
diversos males que assolam a saúde de um ser vivo, devido às suas propriedades “anti-
inflamatórias, antissépticas, de modulação do estresse oxidativo, da melhora da
circulação periférica e da oxigenação”.
Com isso, essa técnica pode ser utilizada em seres que sofrem de distúrbios
como diabetes, pois facilita o processo de cicatrização por meio de injeções
subcutâneas, intramusculares ou por meios menos invasivos como soro ou óleo
ozonizado ou até mesmo água ozonizada.
Em minha opinião, tal terapia pode e deve ser utilizada em diversos casos, já
que apresenta um baixo custo e poucos efeitos colaterais. No entanto, é importante
destacar que esse tratamento é contraindicado em pacientes com anemia hemolítica e
doenças endócrinas e só deve ser realizado por profissionais treinados, capacitados e de
confiança.