Sindsasc faz 18
reuniões abertas
A diretoria do sindicato
vai manter a continuida-
de das reuniões abertas
nas cidades que ainda
não a receberam. Até o
fim de outubro, o sindi-
cato promoveu 18 reuni-
ões abertas. A agenda se
tornou importante fer-
ramenta para discutir o
estado de calamidade da
assistência social com as
populações locais.
O atraso nos benefí-
cios tem sido a reclama-
ção mais recorrente da
população que compare-
ce às reuniões. No Riacho
Fundo 1, relatos aponta-
ram o fato de não haver
sequer serviço de limpe-
za no Centro de Convi-
vência. Conforme relata-
do na reunião realizada
na cidade, o único traba-
lhador terceirizado que
exerce esse serviço tem
de se desdobrar entre os
Cras do Riacho Fundo 1 e
Riacho Fundo 2. Apesar
de toda essa situação, os
servidores têm se desdo-
brado, numa demonstra-
ção de compromisso com
a assistência social, com-
promisso esse que falta
por parte do GDF.
>> Planaltina
>> Riacho Fundo 1
DESCASO
No Recanto das Emas, a
direção do sindicato escla-
receu a população sobre
os graves problemas que
afetam a assistência social
e explicou que a origem
deles se deve ao descaso
por parte do atual governo
do DF que agravou as já
precárias condições rece-
bidas do governo anterior.
Ainda no decorrer deste
ano, mais reuniões serão
realizadas em outras cida-
des, como Riacho Fundo
2, Samambaia, Brazlândia
e Plano Piloto.
>> Recanto das Emas
Mais de 7 mil famílias com benefícios atrasados no DF
Até o mês de novem-
bro, mais de sete mil fa-
mílias estavam com os
benefícios sociais atrasa-
dos no DF. Os benefícios
eventuais são essenciais
tanto para a sobrevivência
dessa população, quanto
para o acompanhamen-
to das famílias feito pelos
servidores nas unidades
da assistência social. Um
deles é o Benefício Excep-
cional, que está com mais
de três meses de atraso.
Ele é destinado a pessoas
em situação de desabri-
go temporário, que afeta
mais de 800 famílias.
Reportagens exibidas
pela Globo recentemente
mostraram a situação de
pessoas que dependem
do Auxílio Vulnerabiliba-
de e não recebem o be-
nefício há meses. Uma
das entrevistadas, uma
mulher, desempregada e
com três filhos, não rece-
bia o auxílio há seis meses
e precisava da ajuda de
amigos para sobreviver.
NOVEMBRO/DEZEMBRO 2019
o social 5