Com tamanho barulho, o feiticeiro que estava a estender roupa e o gigante que estava a ressonar, ficaram alarmados. O feiticeiro correu até à sala e gritou: NÃÃÃÃÃÃÃÕOOOOOOOO, a poção é minha!!!! Gigante Olhinhos, corre atrás deles.-
Ensonado, Olhinhos bem que correu atrás da Inês, que tinha pegado no frasco da fórmula. Mas graças às suas asinhas, esta esvoaçava pela sala, tentando fintar o gigante que, no mesmo momento, destruía o laboratório: deitava frascos ao chão, partia-os, derrubava mesas e destruía poções inacabadas.
- Macacos me mordam. Gigante, tu abre no mínimo 3 olhos, por favor… Já destruíste todo o meu castelo, bem como as minhas poções mais importantes! – ralhou o feiticeiro.
- Não tenho culpa chefe…. Estou só a tentar parar esta fada maldita e malditamente empolgada. ANDA CÁ JÁÁÁÁ! – gritou o gigante zangado.
No entanto, com tanta destruição, a fadinha conseguiu esgueirar-se e passar pelos dois mauzões, chegando, sã e salva fora dos portões do castelo.
- Vamos corram! – chamou a fada Inês, com a poção na mão.
Os amigos correram tão rápido, tão rápido, que em menos de 1 dia conseguiram chegar de novo ao Vale das Fadas, deixando pelo caminho, cansados e esbaforidos, o feiticeiro Roupinhas e o Gigante Olhinhos.
- Finalmente estamos a salvo! – exclamou contente o cão Tomás. – Agora o que fazer Inês
- Não se preocupem, agora o resto é comigo! Muito obrigado pela tão preciosa ajuda. – agradeceu Inês.
Até hoje, não se sabe como ela o fez, mas a verdade é que há mais gente feliz e a sorrir.
- Sejam felizes…Muito felizes ! – Desejou Inês.