querda não descarta um movimento de código aberto (lança
balões de ensaio como Joaquim Barbosa e busca outras figuras
do meio jurídico para a vaga de vice), mas deve mesmo optar por
algum relançamento: Marina Silva, Eduardo Jorge, Fernando
Gabeira, Cristovam Buarque, Álvaro Dias e até Fernando Haddad
são nomes sempre bem cotados.
Outra opção seriam os outsiders da política, salvadores da
pátria que surgem como astros com luz própria e acabam quase
sempre com o brilho efêmero de um vaga-lume. Historicamente
podem se dar bem com um banho de marketing “collorido”, como
ocorreu em 1989 com o fictício caçador de marajás que se tornou
presidente do Brasil. Mas o fim dos aventureiros costuma ser
trágico e a eleição presidencial não pode servir como startup de
malucos. Por isso é hora de reinstalar o sistema da esquerda
democrática, eliminando os bugs da velha política.
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Mauricio Huertas