Ano XV | Edição 35 | 29
profundidade, chama-nos a tender para o
aperfeiçoamento infinito como se a única
finalidade da vida fosse tornar-se mais hu-
mano, de completar o homem no Homem.
Essa é nossa liberdade. Essa é apenas, entre
muitas, uma nova iniciação.
Por isso Jesus disse: “Antes de ir ao tem-
plo, volta e perdoa o teu irmão”. É preciso
estar constantemente lavando a alma com a
água do perdão.
Falecimento de um Irmão - Ao receber
aviso de que um membro da Loja faleceu, o
Venerável Mestre deve imediatamente no-
mear uma comissão encarregada de acom-
panhar o corpo até a sepultura. Esta comis-
são deve ser composta de pelo menos cinco
membros e se o defunto é oficial ou digni-
tário, o mínimo será de nove. Tratando-se
do Venerável, todos os Irmãos do Quadro
devem assistir aos funerais. Durante o tra-
je to de casa do falecido ou do velório até
o cemitério, não é admitido o uso das in-
sígnias maçônicas, mas poderão ser usadas
depois das cerimônias religiosas da comu-
nhão a que pertencia o finado.Os Estatutos
e Regulamentos de Obediências e Lojas
preveem o luto que deve ser observado em
caso de falecimento, pois a memória dos
mortos foi sempre um objeto de veneração
para os homens.
É costume ser tributada uma bateria
de luto ao Ir.'. falecido, na 1ª sessão solene
que for celebrada depois do seu falecimento
e logo depois da abertura dos trabalhos da
Loja, devendo o estandarte da oficina estar
coberto de crepe. (Grande Dicionário Enci-
clopédico de Maçonaria e Simbologia –N.A).
Conclusão - Assim, um preparo para a
boa morte não implica em negar esse fenô-
meno ou, ainda, colocá-lono centro de nos-
sas preocupações. Faz-se mister enxergá-lo
como uma ocorrência inexorável da vida,
uma transição de planosque já enfrentamos
outras vezes e que esta subordinado, estrita-
mente, à nossa conduta terrena, na constru-
ção da reforma íntima e na superação das
diferenças de nosso passado.
Vivamos a nossa vida, com trabalho e
alegria, amando e sendo amados, sem esque-
cer que um dia retornaremos à pátria espiri-
tual, que longe de ser um céu ou um infer-
no, é uma nova etapa de existência, na vida
que continua. Afinal, em seus ensinamentos
o Mestre Maior disse: “O que crê em mim,
ainda que esteja morto viverá; e todo que vive
e crê não morrerá eternamente” (Jo. 11.25).
P.S. Quem diz sempre a última pala-
vra é a morte; este pensamento nos ma-
taria, mas temos a esperança, e é por isso
que vivemos e que cremos na vida. Che-
gando a este conhecimento o maçom terá
a mais perfeita tranquilidade, antes e de-
pois da morte!
Jantar do GOP
João Krainski Neto – Grão
Mestre do Grande Oriente do
Paraná – recebeu na noite de
16-12-2016 nos elegantes sa-
lões do Hotel Caravelle – seus
assessores, convidados e todo o
staff administrativo do GOP –
para jantar festivo de encerra-
mento das atividades de 2016.
Registro especial para os fami-
liares que na respectiva ocasião
também brindaram o bonito
encontro de final de ano. Fize-
mos os registros. Curitiba, de-
zembro de 2016.
Valdemar Sansão