O Cavaleiro de São João O Cavaleiro 35 | Page 23

Capítulo Santo Sepulcro de Maçons do Real Arco N º 9
Ano XV | Edição 35 | 23
Capítulo Santo Sepulcro de Maçons do Real Arco N º 9
Dia 01 de julho de 2017 o Capítulo SANTO SEPULCRO de Maçons do Real Arco - Or .'. de Curitiba Paraná realizou as SSes .'. de MES- TRE DE MARCA e PAST MASTER - foram contemplados com esses belíssimos e significantes Graús da FRANCO MAÇONARIA os Companheiros : Arivaldir Gaspar , Alexandre Itapoaci Cassitas Ferreira , João Rafael Chevonica e Newton Barriola Junior - Adiantados ao Graú de Mestre de Marca e Induzidos a Cadeira do Oriente . Os novos Companheiros pertencem agora a MAÇONARIA DO REAL ARCO que recebe em suas fileiras MM .'. MM .'. regulares das três Obediências Maçônicas ( GOP , GLP e GOB ). Conduziram os trabalhos os CCar .'. CComp .'. Narciso Da
Lozzo Neto e Leonardo H . Sant ' Anna . O CA- PÍTULO SANTO SEPULCRO DE MRA N º 9 pertence ao Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil - Jurisdicionado a The General Grand Chapter of Royal Arch Masons International . Curitiba-PR . 01- 07-2017 ( REAL ARCO - O verdadeiro Rito de York no Brasil ).

Vilarejo diferente

É comum em todas as cidades pequenas do nosso interior , o povo ser ordeiro , todo mundo é amigo e solícito para com os seus vizinhos , conhecidos , quando encontra alguém nas ruas , mesmo que não conheça , cumprimenta-o . Enfim sãoassim quase todas as cidades do nosso interiorcom cerca de 15 a 20 mil habitantes que costumam ser um lugar bucólico , bom de viver e se relacionar com as pessoas . Todo mundo é amigo .

Mas esta pequena cidade que eu vou relatar , nos confins dos sertões era diferente . Os bares viviam repletos de vagabundos e empregados das fazendas de redor , principalmente aos sábados , mas também diariamentee , além desta gente costumava aparecer arruaceiros das cidades vizinhas que vinham para beber a “ marvada ” além de outras tantas . Tinha bebida de todo o tipo . A farra era boa . A turma “ enchia a cara ” para valer .
A cidade tinha famílias boas , mas que sofriam com estas estripulias . O padre não se cansava de condenar aquela situação . A cadeia era pequena para tantos hóspedes e a cidade tinha pouco policiamento , o delegado não podia agir . O prefeito era um testa de ferro de um dos maiores fazendeiros da região . Não tinha liderança alguma .
E vá pinga na moçada . E eles saiam gritando de madrugada , atirando nas lâmpadas dos postes nas portas de estabelecimentos do comércio fechados durante a noite . Mas tudo começava bem cedo já no cair da tarde os “ bebuns ” já estavam de copo à mão .
Costumeiramente a cada dia sempre havia mais um cadáver geralmente ocorrido por discussão banal . Coisas de bêbados .
Como toda cidade tinha as igrejas evangélicas e espiritas , que oravam para expulsar o demônio daquele local .
Havia também uma Loja maçônica , que se reunia aos sábados á noite . Gente simples , de bons costumes que tentava também descobrir um jeito de acabar comaquela bagunça . Foi feita até uma Comissão que foi levar o assunto para o Governador do Estado , mas como sempre eles não resolvem nada . Alegou falta de verba para aumentar o policiamento e que infelizmente no momento não podia fazer nada .
Num sábado a Loja estava reunida em plena sessão magna de Iniciação e passa um dos baderneiros a cavalo e atira três vezes na porta do templo . Felizmente as balas não atingiram nenhum Irmão .
O Guarda Externo , por sinal dentro do templo , levanta-se solenemente e avisa o Venerável .
Venerável Mestre : Atiram maçônicamente na porta do templo ...
( Homenagem ao Ir . Antônio Pereira da Silva de Uberlândia-MG , contista nato )
Hercule Spoladore