EDITORIAL
Ano XV | Edição 35 | 2
EDITORIAL
“ Se você quiser ganhar um homem para a sua causa, primeiro convença-o de que é seu amigo sincero”
( Abraham Lincoln)
• CCar.’. IIr.’. o ano de 2017 rápido demais que foi, está agora em seu ocaso e todos nós, alvissareiros para o raiar de 2018, que traga com ele as boas novas que sempre almejamos, pois é o ano para repensar a política e os " velhos políticos ", pensemos nisso. Como já é uma praxe em nossos escritos neste espaço – deixamos aqui nosso abraço fraterno a todos os IIr.’. que, de alguma forma, colaboraram com o O CAVALEIRO de São João. A eles a nossa eterna gratidão.
• Dias desses fizemos um convite ao nosso admirável Ir.’. Antônio Gonçalves de Oliveira- Past Master da ARLS.’. Cavaleiros de São João, 74 da constelação do GOP / COMAB. – provocando-o a escrever sobre a fraternidade maçônica. Para a nossa alegria, dele recebemos um magnífico texto, uma divagação oportuna e coerente sobre o assunto falado. Claro, melhor que eu, vamos, a seguir, desfrutar da bela abordagem do Ir.’. Antônio – que parece despontar ser ele um grande e habilidoso pensador de nossa Instituição ao evidenciar através de suas linhas, conhecer dos meandros mostrados em“ gota a gota” na labuta com seus IIr.’.; pois seu texto vem mostrar a imensa sabedoria adquirida através de seus“ desbastes” e também com suas pesquisas que nos possibilitam avaliar a sua paixão pela Arte Real e intensidade da inspiração que comporta aquele peito. Eis:
• Em Busca da Fraternidade Maçônica
Na maçonaria a fraternidade é talvez o termo mais empregado, seja na forma escrita ou falada. Parece que Maçonaria e fraternidade se amalgamam em uma só solução, pois pelo dito e ouvido, pode-se haver fraternidade sem maçonaria, como de fato se observa em outros movimentos confrários, mas definitivamente não há maçonaria sem fraternidade.
Bom, o que é então essa fraternidade maçônica que, não obstante ser ela, crê-se, o cimento que dá a dureza e segurança aos alicerces da magna ordem, é comum ouvir-se entre os fraters sobre a sua constante busca no mundo maçônico. Como assim a dúvida? Máxime que a dúvida mitiga a certeza e nesse caso em especial exponencia-se, pois de forma silogística a busca se dá sobre aquilo que não há, ou mesmo se, em havendo, não o é em quantidade e / ou forma suficiente para atender à
sua essencialidade entre os convivas.
Uma possível resposta à atroz dúvida! Ora, respeitados juízos diversos, a fraternidade é objeto de sentimento subjetivo, ou seja, trata-se de termo que embora de clara compreensão em face do senso comum, é ele um termo de tessitura aberta, pois cada ser subjetivo, representado na maçonaria pelos irmãos, tem a sua forma de interpretar e praticar a fraternidade.
Então tem-se diversas fraternidades dentro da fraternidade maçônica? Como ação prática subjetiva de cada irmão maçom sim, pois a fraternidade é um sentimento e como tal, a intensidade e impactos gerados, bem como as externalidades daí decorrentes são diferentes na individualidade do ser.
Mas o objetivo deste editorial obviamente não é questionar a existência da fraternidade maçônica, pois assim seria paradoxal ao afirmado quanto à sua essencialidade e o elo entre os irmãos, mas sim objetiva desmistificar a padronização / pasteurização da fraternidade como muitas vezes é dita e não necessariamente praticada, não podendo sê-lo exatamente pela subjetividade de cada irmão em sua prática, em seu ethos.
Registre-se que a maçonaria como sinônimo de fraternidade pode ser entendida como um grande guarda-chuva sob o qual existem os seus membros, os irmãos, que pelos princípios que se fizeram maçons são“ eivados” do espírito fraterno, cuja soma de suas ações praticadas em prol de seus irmãos e da sociedade, mesmo que em quantuns diferentes, haja vista suas subjetividades, sedimentam e dão sustentáculo ao verdadeiro significado de ordem fraterna.
Por tudo isso, embora em graus diferentes na sua prática, a fraternidade maçônica é o verdadeiro sentimento a ser externalizado e materializado pelo maçom à sociedade na forma de seus atos visíveis e tangíveis, pois não é sem motivo que em( 1 João 4:20-21) tem-se que“ Se alguém afirmar: " Eu amo a Deus ", mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão.” Ir.’. Antonio Gonçalves de Oliveira M.’. M.’.
“ Aquele que sabe muito sobre os outros pode ser instruído, mas aquele que se compreende é mais inteligente. Aquele que controla os outros pode ser forte, mas aquele que se domina é ainda mais poderoso”( Lao-Tse)
SOMOS TODOS IRMÃOS Até breve e que o Grande Arquiteto do
Universo nos ilumine e Guarde. Ir.’. Deolindo Dorta de Oliveira – AGI 2253
( MI.’. 33 º MRA.’. SEM.’. PSS.’. KT.’. Cav.’. Noaquita)
EXPEDIENTE
O CAVALEIRO de São João
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