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Barroso
Noticias de
30 de Agosto de 2014
Ao Longo do Trilho do Rio
XXVI Concurso Pecuário da Raça Barrosã
SALTO
A Associação Nacional dos
Criadores de Gado de Raça Barrosã
promoveu, no Parque Natural do Torrão
da Veiga, Salto, o XXVI Concurso
Pecuário da Raça Barrosã.
Salto, freguesia do concelho de
Montalegre, voltou a acolher mais
uma edição do Concurso Pecuário
da Raça Barrosã. Organizado pela
Associação Nacional dos Criadores de
Raça Barrosã, este teve a orientação
da Direção Geral de Alimentação
e Veterinária, Direção Regional de
Agricultura e Pescas do Norte e Zona
Agrária do Barroso. Com o objetivo de
promover a apreciação morfológica
dos animais, esta ação estimula
também a criação e preservação da
raça. Distribuídos por 11 categorias, em
desfile estiveram mais de 80 animais.
Para Orlando Alves, presidente da
Câmara Municipal, «este concurso
é, indiscutivelmente, um dos mais
participados e aquele que tem mais
expressão». Uma vez que Salto é «o
solar do barrosão e aqui está sediada
a associação nacional de criadores,
esta diligência tem um caráter muito
forte». Por sua vez, Domingos Moura,
veterinário municipal, não poupou
elogios à iniciativa. Para o responsável
pela sanidade animal, este é «o mais
lindo concurso que se realiza no
concelho, não apenas pela quantidade
de animais que aparecem, mas pelo
tipo, é o único onde ainda estão a
aparecer juntas de bois de trabalho,
uma tradição que vem de longe».
Touros (após 2º desfecho)
Basto
José Carvalho da Silva – Guimarães
Carlos Manuel Correira Teixeira –
Amial, Salto
Carlos Cunha – Fafe
Novilhas (até ao 2º desfecho, s/
parto)
Manuel Martins Carvalho – Abadim
José Manuel Pereira Carvalho –
Paredes, Salto
Carlos Cunha – Fafe
Novilhos (até ao 1º desfecho,
inclusive)
Carlos Cunha – Fafe
José Carvalho da Silva – Guimarães
Teresa Miranda – Ferral
Vitelos (mamotos)
António João Alves Campos – Salto
José Pedro Correia Teixeira –
Bagulhão, Salto
José Carvalho da Silva – Guimarães
Vacas (após 2º desfecho, c/ parto)
Ricardo Rodrigues – Fafe
Carlos Cunha – Fafe
Narcisa Leite Costa – Cabeceiras de
Novilhas (até ao 1º desfecho,
inclusive)
Manuel Lobo Afonso – Vila Verde
Alexandre Fernandes Rocha – Ponte
da Barca
João Carvalhosa - Ponte da Barca
Vitelas (mamotas)
António Fernandes – Abadim
Rosalina Vaz Durão – Torrinheiras
António Miguel Dias Teixeira –
Abadim
In: cm-montalegre
À medida que me aproximo
do porto de rio Mau, afrouxo
o passo para melhor me imbuir
da atmosfera do lugar. Este é
um sítio ermo, isolado, localizado na prega de uma vertente, que ganha forma a partir
do sopé do Oural de Lamas,
prolongando-se até ao leito do
rio Cávado. Ao longo do seu
acanhado sulco desliza um
pequeno arroio, insignificante
no Verão, mas que nos meses
de invernia engrossa torrencialmente, e com estrépito assinala
a sua passagem desordenada
até ao Cávado.
Estamos diante de um cenário
dantesco, fica bem vincado a
sua feição lúgubre e tétrica…
Este lugar andou sempre associado, com certo assombro, a
manifestações do oculto e do
sobrenatural. Foi-me relatado
por uma pessoa idónea um
elenco de certos fenómenos
inexplicáveis e perturbadores,
por ela aí vividos. Admito absolutamente a existência de
tais “factos” produzidos por
forças obscuras. Os nossos antepassados viviam num mundo sacralizado, muito diferente
do nosso. O homem religioso
vive num mundo “aberto”, a
sua existência é “aberta” para
o mundo, vinculado a uma
fonte espiritual e sagrada. Esse
sentimento de comunhão do
homem com o Todo, aberto
ao milagre da vida, exposto ao
Todo, proporcionar-lhe-ia uma
aproximação a uma série de
experiências cósmicas no limite das portas da percepção da
pluralidade de mundos.
A nossa sociedade dessacralizou-se, laicizou-se (Deus parece estar cada vez mais ausente
na nossa sociedade). A matriz
religio 6R<;76֖6F