ATIVAS:
PRÓPRIO APRENDIZADO
METODOLOGIAS ATIVAS
o índice de aprendizagem
c
ap
re nd i z a d o
ão
sob orientação do
professor
os alunos realizem todas as ativida-
des. As estações são independen-
tes umas das outras, promovendo a
conclusão de objetivos separados,
para que no fi nal se completem.
“A escola tem a proposta de for-
mar o aluno com visão global de
mundo, que seja capaz de intervir
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90%
to
en
m
ATIVA DE ENSINO
aumenta em até
os alunos
produzem
conteúdo
Adotar uma metodologia
antecipadamente em casa, por meio
de material digital fornecido pelo
Colégio (textos, vídeo aulas, games
educativos, e outros), que mantém
parceria com o Google for Education
e com a plataforma Geekie.
“Nas salas de aula tradicionais,
o tempo é fixo e a aprendizagem
é variável. Os alunos passam pelo
conteúdo a um ritmo relativamente
rígido, com pouca fl exibilidade para
avançar a algo mais elaborado ou
passar mais tempo em tópicos com
os quais estão tendo difi culdade”,
explica Myrna.
Outro modelo de ensino híbrido
é a aula com rotação por estações.
Nela, a turma é dividida em estações
de trabalho, cada uma com um obje-
tivo específi co. Mas todas ligadas ao
tema central da aula. Depois de um
determinado tempo, cada grupo tro-
ca de estação, de modo que todos
a
ra ç ã o
de maneira positiva nessa realidade,
com um posicionamento crítico, com
olhar para a diversidade e que saiba
trabalhar com o outro. Essa forma-
ção só é possível trabalhando na
educação integral deste indivíduo,
utilizando essas metodologias ativas
e baseadas em projetos”, diz Myrna.
AULA POR ESTAÇÕES
Em um dos modelos de ensino híbrido, a turma é dividida
por estações de trabalho, cada uma com um objetivo especí-
fi co, como na aula de estudo de células da 1ª série do Ensino
Médio, organizada pelo professor Paulo Borges, de Biologia.
“A ideia principal era que, primeiro, os alunos adquirissem o co-
nhecimento sobre a função e a estrutura do núcleo. Depois, que
eles compreendessem que alguns fatores ambientais podem
alterar a morfologia e a função desta organela celular”, explica.
Uma das estações possuía atividades online para montar o
cariótipo de uma célula humana, ou seja, pegar os cromossomos
que têm no núcleo e ordená-los por ordem de tamanho, forma,
etc. Outra propunha análise e interpretação de imagens de pre-
paro de lâminas com amostras celulares com alteração, como
a cultivada com excesso de alumínio, exposta a radiação ultra-
violeta e a outros fatores de poluição. O objetivo era notar como
algumas condições são perigosas, porque afetam a função do
núcleo, que é uma organela fundamental. Na terceira estação, os
alunos montaram um núcleo celular com massa de modelar. Na
quarta, coletaram células da própria mucosa bucal e realizaram
as técnicas para poder observá-las em microscópio.
“O estudo por estações é uma forma efetiva e interessante
de os alunos adquirirem informações que serão pré-requisito
para conteúdos que serão passados nos próximos anos esco-
lares, como a genética, por exemplo”, completa o professor.
JORNAL SANTO IVO
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