A rigidez é uma forma de hipertonia (aumento do tônus muscular) chamada plástica, onde
a resistência à movimentação passiva do segmento mobilizado é uniforme ao longo de
toda a amplitude do movimento, podendo ser uma resistência contínua ou intermitente,
caracterizando o fenômeno da roda denteada.
O tremor é clinicamente descrito como de repouso, piorando durante a marcha e em
situações de estresse emocional, diminuindo com o movimento voluntário do segmento do
corpo comprometido (predomínio nas mãos) e desaparecendo com o sono.
A instabilidade postural resulta da perda de reflexos de readaptação postural. Essa
alteração piora com a evolução da doença, gerando quedas frequentes.
Esses componentes primordiais da doença, mas, principalmente a acinesia, levam a
dificuldades que se manifestam nos atos motoros básicos da vida diária como a marcha, a
fala, a alimentação, o vestir-se e a higiene pessoal.
A marcha desenvolve-se a pequenos passos, há comprometimento da fonação e da
articulação das palavras com redução do volume da fala, que pode tornar-se um sussurro.
A escrita apresenta modificações, com tendência à micrografia (as letras escritas cada
vez menores).
Outras manifestações presentes são os distúrbios do sono e as alterações
autonômicas como obstipação intestinal
pela perspectiva da Neurologia
Calil Darzé Neto – A prevalência da doença de Parkinson é, em média, de 100 a 150
casos por 100.000 habitantes. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, na
faixa etária acima de 65 anos cerca de 1% da população mundial é afetada. Nos Estados
Unidos, em torno de 60 mil pessoas são diagnosticadas como portadoras da enfermidade
a cada ano e 1,6% da população é afetada pela doença.
No Brasil, a estimativa é de que aproximadamente 200 mil pessoas sofram com o
problema. Em estudo epidemiológico realizada na cidade de Bambuí, Minas Gerais,
verificou-se uma prevalência de 3,3% da enfermidade em pessoas com idade superior a
65 anos.
O início da moléstia ocorre geralmente próximo dos 60 anos, entretanto, existem casos
que têm início antes dos 40 anos, considerados doença de Parkinson de início precoce. A
enfermidade acomete ambos os sexos, todos os grupos étnicos e classes
socioeconômicas.
No Brasil, a estimativa é de que aproximadamente 200 mil pessoas sofram com o
problema. Em estudo epidemiológico realizada na cidade de Bambuí, Minas Gerais,
verificou-se uma prevalência de 3,3% da enfermidade em pessoas com idade superior a
65 anos.
O início da moléstia ocorre geralmente próximo dos 60 anos, entretanto, existem casos
que têm início antes dos 40 anos, considerados doença de Parkinson de início precoce. A
enfermidade acomete ambos os sexos, todos os grupos étnicos e classes socioeconomicas.
socioeconômicas.
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