De acordo com Imbernón, (2011, p. 73-74) a formação permanente do professor baseada na no desenvolvimento da organização, das pessoas e da comunidade educativa, desenvolvida a partir da pesquisa colaborativa deve considerar os seguintes princípios:
Aprender continuamente de forma colaborativa, participativa, isto é, analisar, experimentar, avaliar, modificar etc. juntamente com outros colegas ou membros da comunidade;
Ligar os conhecimentos derivados da socialização comum com novas informações em um processo coerente de formação (adequação das modalidades à finalidade formativa) para rejeitar ou aceitar os conhecimentos em função do contexto;
Aprender mediante a reflexão individual e coletiva e a resolução de situações problemáticas da prática. Ou seja, a partir do professor, realizar um processo de prática teórica;
Aprender em um ambiente formativo de colaboração e de interação social: compartilhar problemas, fracassos e sucessos com os colegas;
Elaborar projetos de trabalho conjunto e vinculá-los à formação mediante estratégias de pesquisa-ação.
Tudo isso será obtido mediante processos em que se verifique:
Abandono do individualismo e do celularismo na cultura profissional docente; (Celularismo: conduta assumida pelo(s) docente(s) em que predomina o isolamento, a privacidade e a autonomia exagerada.)
Predisposição a uma revisão crítica da própria prática educativa mediante processos de reflexão e análise crítica;
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Imagine se você pudesse ter um tempo para ouvir os seus colegas docentes e conhecer detalhadamente o que pensam sobre o ensino e como eles fazem para dar a sua aula no ensino técnico, transformando tudo isso em conhecimento sistematizado e partilhável. Quantos conhecimentos pedagógicos poderiam ser gerados, não é mesmo? É essa a proposta que lançamos a vocês: desenvolvam novos conhecimentos pedagógicos a partir dos seus próprios saberes da experiência, tendo como ponto de partida o conteúdo disponibilizado aqui.
ORIENTAÇÕES SOBRE A SEÇÃO
ATIVIDADES DE PRODUÇÃO PEDAGÓGICA