por Camilla Fonseca e Sophia B. Costa
"Aí foi quando eu entrei no Bandeirantes que realmente eu percebi que eu tinha um certo talento para escrever. Quando eu entrei, as pessoas tinham o hábito de, no aniversário de alguém, escrever cartinha parabenizando. Eu entrei nesse embalo de escrever cartinha para as pessoas e percebi que cada vez que eu escrevia tinha uma repercussão bem grande: a própria pessoa agradecia muito, falava que estava muito bonito e algumas pessoas até começaram e me dar a data de aniversário, querendo que eu escrevesse alguma coisa. Um certo dia, uma professora, Ana Cristina, perguntou se eu não queria escrever um livro."
"Para mim foi uma surpresa. ‘Livro, eu? Mas como? ’, e ela falou: ‘Talento para escrever você já tem. Basta você nos dar os textos que a gente se encarrega do resto’. Aí eu escrevi alguns poemas e pequenas histórias e dei para ela. Ela arrumou uma equipe de correção, uma editora, um lugar para vender os livros e foi completo até fazer o livro e vender. Vendia na livraria Book Stop e na livraria Nobel. Chama ‘Sentimentos em Prosa e Poesia’, esse livro chegou na segunda edição, mas eu parei de fazer, porque o começo, com os alunos e professores contemporâneos, foi a época que eu vendi realmente o livro. Depois o tempo foi passando, entrando alunos novos... hoje em dia acho que quase ninguém daqui sabe que já escrevi dois livros. ”
por Iris Chadi
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