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ESTÓRIAS

Um feliz encontro em Monte Café.

Lisboa, Sónia Viveiros

Recordo o encontro em Monte Café com carinho e um sorriso! Não sabia o que esperar, mas após o encontro, fiquei com a certeza de que tinha tomado a decisão certa ao contactar a Helpo antes da minha viagem.

Em fevereiro de 2024 fui de férias a São Tomé e Príncipe, onde, por acaso( ou não), o meu afilhado Renato estuda e vive, mais precisamente na Roça Monte Café. Inicialmente hesitei em contactar a Helpo, pois não estava certa de que uma visita ao meu afilhado fosse oportuna( por estar de passagem), mas uns dias antes da viagem decidi fazê-lo e ainda bem que o fiz! trazendo mais sentido na escrita de futuras cartas. Para mim, conhecer o Renato trouxe-me uma profunda satisfação e alegria, e a certeza de que a pequena ajuda prestada faz a diferença no percurso destas crianças e jovens.
A quem tenha oportunidade de visitar o seu afilhado / a, aproveite e não tenha dúvidas em fazê-lo. Eu tinha algumas e hoje fico bastante feliz por as ter ultrapassado.
A viagem a São Tomé e Príncipe foi maravilhosa e este foi um momento especial que trouxe ainda mais sentido à viagem.
A equipa da Helpo, em Lisboa, logo se prontificou a colocar-me em contacto com a equipa de São Tomé e o Miguel Jarimba, coordenador em São Tomé, de imediato se disponibilizou a me receber e preparar a visita ao Monte Café.
Aquando do encontro na Roça Monte Café, com o Miguel, percebi que a Helpo em São Tomé se encontra em muito boas mãos. Desde logo, pela simpatia e a entrega do Miguel ao projeto, pelas conversas interessantes e todas as informações sobre o trabalho desenvolvido pela Helpo. Se já valorizava o seu papel junto das comunidades locais, fiquei ainda mais convicta da importância do apoio e do seu contributo nessas localidades.
Já na escola, o encontro com o meu afilhado Renato foi preenchido com sorrisos genuínos, simpatia e curiosidade no olhar. Um momento, que me marcou, pela sua expressão tranquila e brincalhona e pela esperança de que o Renato poderá continuar a estudar, a aprender e a ter mais oportunidades de escolha ao longo do seu caminho. Acredito também, como disse o Miguel, que para o Renato foi importante conhecer e associar uma cara à madrinha,