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VIVENDO NO ORIENTE Jovem estudante brasileira conta como é viver na China Imagine largar um curso superior em andamento, apartamento próprio,  relações  estáveis  e família, por uma vida completamente diferente e cheia de incertezas em um continente extremamente diferente do seu, há mais de 18 mil km de distância. Conseguiu imaginar? A ideia, um tanto insana para algumas pessoas, é a realidade da estudante Stefani Kummer. A estudante realizou o intercâmbio através de um programa que é  uma parceria entre a antiga universidade  da jovem,  a  Univates, e a atual, o Instituto Politécnico de Macau, que oferta bolsas de estudo com tudo pago pelo governo chinês. A brasileira de cidade pequena vive uma realidade completamente diferente, já que hoje mora em uma das maiores metrópoles do mundo. Em 2017, Stefani, que na época tinha 19 anos, embarcou na maior viagem de sua vida. A jovem trocou a realidade a qual vivia, com o conforto da rotina, por um intercâmbio de quatro anos na China, onde estuda mandarim. A mudança não foi fácil e a adaptação também não, mas segundo a estudante, a pior parte é a comida e a saudade da família e dos amigos. “a vida é extremamente diferente, a cultura e a realidade também. Até hoje não me adaptei bem a culinária chinesa, mas fora isso, tudo funciona muito bem.”  A escolha pela China não foi proposital “o intercâmbio sempre foi o maior sonho, mas todos eram fora das  minhas  condições financeiras, quando eu conheci o programa a qual estou hoje, eu nem pesei os medos e me joguei nesse sonho” conta Stefani, que vive há dois anos e meio no continente asiático. Stéfani  vai morar no mínimo quatro anos na China, sendo três em Macau e um ano em Pequim, onde reside atualmente. A graduação não é fácil, no entanto as surpresas e a convivência com pessoas do mundo inteiro auxiliam nas dificuldades. 4