Mulher Indígena: Voz e Vez na Resistência. | Page 5

Ayanna Duran é do povo Chiquitano, povoado de Paradeiro, da região Chiquitana, no estado de Santa Cruz de Sierra - Bolívia. Começou a fazer artesanato desde muito nova, sendo sua fonte de renda durante a graduação em LETRAS- Português. Hoje é educadora social, viajando por diversas comunidades e colaborando com oficinas de trocas de saberes e artesanais. Participa do Coletivo de mulheres indígenas, negras e quilombolas de Goiás. Atua em projetos que viabilizam o autocuidado através de práticas e medicinas ancestrais. @aya.dubem

cursar psicologia para tentar entender melhor o adoecimento psíquico presente em nossas aldeias, a partir de uma perspectiva que considere e respeite a nossa cultura e cosmovisão indígena. Espero encontrar nesse espaço que por anos foi a nós negado, instrumentos para a compreensão desse fenômeno e a realização de um trabalho coletivo com foco na melhoria de qualidade de vida do meu povo, assim como para os povos Indígenas de forma geral.

Meu nome é Jucyrema Xakriabá, sou do povo Indígena Xakriabá, que se localiza no município de São João das Missões, região norte de Minas Gerais.

Faço parte do grupo da juventude Indígena Xakriabá e do coletivo Indígena e quilombola da Universidade Federal de Jataí.

Participo dos movimento Indígena interno desde criança e a nível nacional desde os meus 16 anos de idade, quando realizei minha primeira viagem para reuniões em busca dos nossos direitos enquanto povos Indígenas.

Aos meus 20 anos ingressei no curso de psicologia da Universidade Federal de Jataí. A escolha do curso foi feita a partir da vontade de trabalhar com questões que afetavam o nosso coletivo Indígena, uma vez que via o acontecimento de alguns casos do suicídio dentro do nosso povo, busquei

AGRADECIMENTOS ÀS COLABORADORAS:

Deixamos aqui registrada nossa sincera gratidão às colaboradoras deste material didático Ayanna Duran do povo Chiquitano, e Jucyrema Xakriabá do povo Xakriabá, que tanto enriqueceram essa pesquisa, e tão gentilmente se dispuseram a compartilhar conosco suas vivências enquanto mulheres indígenas. Esperamo que este material chegue ao máximo de alunos possíveis, para que chegue também os saberes que vocês nos proporcionaram.

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