Mulher Indígena: Voz e Vez na Resistência. | Page 4

Caro aluno e professor, esta proposta de material didático foi desenvolvida por estudantes como você, com a contribuição indispensável das representantes indígenas Ayanna Duran do povo XXXX, e Jucyrema Kakrixabá da etnia Kakrixabá. Com o desenvolvimento de um podcast e uma cartilha de informações e atividades, onde as contribuinte puderam expor suas reflexões acera da mulher indígena contemporânea, e algumas especificidades pró´roprias. Assim temos o esperamos com este material, acrescentar seus saberes acerca dos povos indígenas, fazendo um recorte nas mulheres indígenas, sujeito este, muitas vezes sofre um apagamento histório em nossa sociedade.

A Historiografia brasileira, foi escrita e contada à partir da perspectiva do colonizador nosséculos XIX e XX. Influenciada pelas relações de poder, este discurso produziu uma narrativa sobre os povos indígenas, que tem uma visão estereotipada e homogeinizadora, ignorando que esses povos possuem uma diversidade étnica enorme! As mulheres no Brasil são retratadas nos livros didáticos, de forma geral, na condição de inferioridade em relação aos homens. As mulheres indígenas particularmente, sofrem ainda mais o apagamento de suas contribuições e saberes nas sociedades não - indígenas: são representadas geralmente, de forma genérica e no passado, trabalhando em suas aldeias, às vezes infantil e frágil, às vezes exótica e sexualizada, muitas vezes ainda nas mesmas pinturas feitas por europeus. Esse discurso encontra ressonância nos dias de hoje, evidência disso, são nossos livros didáticos, que não representamas populações indígenas brasileiras, e por este e outros motivos os quais falaremos mais detalhadamente, estão sofrendo uma revisão em seus conteúdos.

Sabemos que a Lei 11.645 foi o primeiro passo passa retirardo esquecimento a história desses povos diversos, e cabe a nós, professores e estudantes desempenharm os nosso papel para conhecer, defender e respeitar a fala dos povos indígenas. Lembre-se de que eles não precisam de voz, isso eles têm, e muita! O que eles precisam é que nós não-indígenas escutemos o que eles têm a dizer.

Pensando nisso, nos reunimos via internet com as fontes orais, perguntamos como elas compreendem a representação sobre elas nas imangens dos livros de história, e outras representações veiculadas pela mídia, ouvimos tudo com atenção e cuidado, para então gravarmos as opiniões destas mulheres indígenas.

Após isso, traremos a vocês as contribuições dadas, e algumas problematizações a respeito deste sujeito em nossa sociedade.

Prefácio

PREFÁCIO

Caro aluno e professor, esta proposta de material didático foi desenvolvida por estudantes como você, com a colaboração indispensável das representantes indígenas Ayanna Duran do povo Chiquitano, e Jucyrema Xakriabá do povo Xakriabá. Assim, desenvolvemos podcasts e uma cartilha de informações e atividades, onde as contribuintes puderam expor suas reflexões acera da mulher indígena contemporânea, e algumas especificidades próprias. Desta forma, esperamos com este material, acrescentar seus saberes acerca dos povos indígenas, fazendo um recorte nas mulheres indígenas, sujeito este, muitas vezes sofre um apagamento histório em nossa sociedade.

A Historiografia brasileira, foi escrita e contada à partir da perspectiva do colonizador nos séculos XIX e XX. Influenciado pelas relações de poder, este discurso produziu uma narrativa sobre os povos indígenas, que tem uma visão estereotipada e homogeinizadora, ignorando que esses povos possuem uma diversidade étnica enorme! As mulheres no Brasil são retratadas nos livros didáticos, de forma geral, na condição de inferioridade em relação aos homens. As mulheres indígenas particularmente, sofrem ainda mais o apagamento de suas contribuições e saberes nas sociedades não - indígenas: são representadas geralmente, de forma genérica e no passado, trabalhando em suas aldeias, às vezes infantil e frágil, às vezes exótica e sexualizada, muitas vezes ainda nas mesmas pinturas feitas por europeus. Esse discurso encontra ressonância nos dias de hoje, evidência disso, são nossos livros didáticos, que não representamas populações indígenas brasileiras, e por este e outros motivos os quais falaremos mais detalhadamente, estão sofrendo uma revisão em seus conteúdos.

Sabemos que a Lei 11.645 foi o primeiro passo passa retirardo esquecimento a história desses povos diversos, e cabe a nós, professores e estudantes desempenharm os nosso papel para conhecer, defender e respeitar a fala dos povos indígenas. Lembre-se de que eles não precisam de voz, isso eles têm, e muita! O que eles precisam é que nós não-indígenas escutemos o que eles têm a dizer.

Pensando nisso, nos reunimos via internet com as fontes orais, perguntamos como elas compreendem a representação sobre elas nas imangens dos livros de história, e outras representações veiculadas pela mídia, ouvimos tudo com atenção e cuidado, para então gravarmos as opiniões destas mulheres indígenas.

Após isso, traremos a vocês as contribuições dadas, e algumas problematizações a respeito deste sujeito em nossa sociedade.

Espero que gostem, fizemoscom muito carinho! <3

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