Diversidade de Gênero
A Identidade sem Rótulos
Séculos atrás criamos papeis para homens (o mantenedor) e a mulher (a provedora de filhos). Desde então, atribuímos gênero a tudo: cores, banheiros, roupas. Noções de gênero podem mudar com o tempo, por exemplo, com década de 50 onde a visão binária do gênero começa a mudar, com os movimentos feministas. "A mulher questiona seu papel e promove a ideia de que gênero é biopsicossocial." Movimentos LGBTs na década de 70, no Brasil também foram importantes. "Ali sexualidade e possibilidade de gênero rompem hegemonias." Para Daniel Moraes, psicólogo e mestrado em saúde coletiva da Unifesp, o movimento de identificação de gênero é dialético: quanto mais falamos sobre as novas definições, mais jovens se identificam e se desenvolvem a partir de outras perspectivas. “Transgêneros e angêneros, existem desde sempre. Só não tinham, até então, a possibilidade de se desenvolverem, explica. Para muitos estudiosos, o ritmo diferente do desenvolvimento da genitália e da diferenciação sexual no cérebro do feto seria uma hipótese para a transgeneridade. O psiquiatra Alexandre Saadeh, é um dos defensores da tese. Gean discorda da teoria “Também já foram feitas inúmeras pesquisas em torno da homossexualidade e nunca, em ambos assuntos algo foi comprovado. Não podemos considerar apenas fatores biológicos. ” Por isso, cabe à medicina formular um diagnóstico que não seja sinônimo de doença.
Órgãos sexuais x Cérebro
Para muitos estudiosos, o ritmo diferente do desenvolvimento da genitália e da diferenciação sexual no cérebro do feto seria uma hipótese para a transgeneridade. O psiquiatra Alexandre Saadeh, é um dos defensores da tese. Gean discorda da teoria “Também já foram feitas inúmeras pesquisas em torno da homossexualidade e nunca, em ambos assuntos algo foi comprovado. Não podemos considerar apenas fatores biológicos. ” Por isso, cabe à medicina formular um diagnóstico que não seja sinônimo de doença.