POLÊMICA:
O fato da atleta de vôlei, Tifanny Abreu, ter feito 39 pontos em uma partida de vôlei feminina comprova desvantagem entre atletas trans e cis?
Tifanny Abreu voltou aos holofotes da Superliga Feminina de Vôlei na última terça-feira. A jogadora do Bauru anotou 39 pontos na partida contra o líder Praia Clube, um novo recorde de acertos em uma única partida na competição, apesar da derrota por 3 sets a 2. Ainda no clima do Dia Nacional da Visibilidade Trans, celebrado na última segunda, a oposta mais uma vez tornou visível a participação de atletas transgêneros em esportes de alto rendimento.
Ao mesmo tempo que inspira pessoas - trans ou não - por seu papel pioneiro de quebrar barreiras, Tifanny também incita - mesmo sem querer - a indignação de
pessoas que consideram que a oposta
leva uma vantagem injusta por ter tido
seu desenvolvimento corporal sob influência de hormônios masculinos, mesmo que hoje seus níveis de testosterona sejam inferiores aos de outras mulheres.
Há argumentos prós e contra a participação da jogadora no vôlei feminino. Tifanny, em todo caso, tem o respaldo do Comitê Olímpico Internacional (COI) por cumprir os requisitos estabelecidos em novembro de 2015.
Proin Placera
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Fonte: Globo Esporte
Americana líder em pesquisas sobre trans no esporte e consultora do Comitê Internacional diz: "É extremamente improvável que o COI faça qualquer mudança que impeça Tifanny de jogar"
https://globoesporte.globo.com/volei/noticia/leva-vantagem-consultora-do-coi-nao-acredita-em-reviravolta-do-caso-tifanny.ghtml
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