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Como se organizam as reuniões?

As reuniões acontecem sempre em um dos países do MERCOSUL. Para identificar as diferentes reuniões conforme o assunto, bem como as pessoas que nela participam, o MERCOSUL conta com uma estrutura institucional integrada por diferentes órgãos. Alguns dentre eles podem inclusive aprovar normas que facilitam a organização do MERCOSUL e permitem cumprir seus objetivos.

São órgãos de MERCOSUL, entre outros: - O Conselho do Mercado Comum - O Grupo Mercado Comum - A Comissão de Comércio do MERCOSUL - O Parlamento do MERCOSUL - O Foro Consultivo Econômico e Social - A Secretaria do MERCOSUL - O Tribunal Permanente de Revisão.

Mercosul / Setembrol, 2014 5

seria chamada de pan-americanismo. Ele nada mais é que um acordo diplomático, político e de cooperação entre os estados americanos em vários segmentos do interesse comum.

O Protocolo de Ouro Preto serviu para o estabelecimento das diretrizes básicas do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL). Ele é o complemento e, uma das vertentes, do Tratado de Assunção. Apenas foi chamado assim por se suceder na cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais. A partir daí, o MERCOSUL ganha uma personalidade jurídica. Significa que, agora, o mercado possui uma legislação interna e é capaz de direcionar os integrantes.

Em 1996, é fechado mais um acordo. Esse, que consiste na Declaração Presidencial sobre Consulta e Concentração Política dos Estados Parte do MERCOSUL. Além disso, firmaram com o Chile e Bolívia a Declaração Presidencial Sobre Compromisso Democrático no MERCOSUL. O Mercado Comum do Sul firmou aliança com esses dois países, que não fazem parte da instituição. De acordo com especialistas, esse fato ocorreu juntamente com o golpe de estado no Paraguai.

No ano de 1998, Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai, agora, membros oficiais do Mercado Comum do Sul, firmam outro contrato com Chile e Bolívia, o Protocolo de Ushaia. No tratado, executado na Argentina, o MERCOSUL decreta um compromisso democrático entre eles e os associados. Ao fim do ano, mais uma declaração tem êxito, os quatro países fecham a Declaração Sociolaboral do MERCOSUL.

Ele foi relançado no ano 2000. Em 2002, é criado o Tribunal Permanente de Revisão do MERCOSUL (TPR), com sua sede no Uruguai, na capital, Assunção. Essa parte do mercado comum se deu por intermédio do Protocolo de Olivos, cujo objetivo era de tornar mínimas as divergências entre os países membros. Com isso, haveria um controle no que diz respeito à legalidade das decisões arbitrárias.

A Argentina foi vítima de uma crise econômica em 2001. O país suspendeu o pagamento de sua dívida externa, que equivalia a US$ 132 bilhões. Por esse motivo, perdeu o total apoio dos Estados Unidos e, consequentemente, sua credibilidade no mercado exterior.

foi enfraquecido, consideravelmente, por causa disso.

A Comissão de Representantes Permanentes do MERCOSUL (CRPM) é criada por meio de um decisão do Conselho de Mercado Comum (CMC), nº 11/03. No ano seguinte, em meio às negociações, decide-se sobre a possível entrada dos mexicanos no comércio. Então, admite-se o México, com a Declaração de Cuzco, em 8 de dezembro de 2004. O acordo firmado serviu de base para a Comunidade Sul Americana das Nações, a qual, juntamente com o MERCOSUL e o Pacto Andino, estabelecem uma zona de livre comércio do continente.

A partir daí, foram criados vários segmentos do MERCOSUL. Planos estratégicos de estruturação e de direitos humanos. Além disso, o Mercado Comum do Sul recebe um mais novo integrante, esse, em processo, a Venezuela. Sua adesão aconteceu em 2006 e foi formalizada na capital, Caracas. Porém, está no caminho para a aprovação interna. Ao adquirir todas as permissões, a Venezuela será o quinto país membro do bloco econômico.

Recentemente, no ano de 2010, o presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, firmou acordo com os países Israel e Egito – as únicas repúblicas que não fazem parte do continente americano. Porém, eles fazem o livre comércio apenas com o Brasil e o Uruguai. Diversas mercadorias serão negociadas entre os novos integrantes. Produtos de agronegócios, defesa espacial, tecnologia, indústria têxtil e dentre outros, circulam com tarifas baixas.