Manifesto e Programa SOBERANO Manifesto e Programa SOBERANO | Page 19

Feitas estas considerações, nos apressamos em dizer que o tempo urge. As ambições da nação Brasil são incompatíveis com nossos níveis de escolaridade e precisamos correr com a transformação da escola. O modelo de educação precisa levar em conta todas as condições que contornam nosso déficit: o tamanho do desafio e o nível atual de educação, as questões culturais que perpassam o debate, os recursos naturais, humanos, técnico de que dispomos, a forma como pretendemos nos inserir no diálogo das nações, dentre outras. Já de nosso atraso, tiramos a necessidade de um modelo que respeite o tempo de nossos alunos e, ao mesmo tempo que os ensine a refletir de maneira profunda e a construir de maneira inteligente, também os capacite ao máximo para as questões práticas da vida. De nossas dimensões continentais, concluímos que precisamos raciocinar sobre nossos próprios desafios naturais, humanos, etc., direcionando nossos esforços de pesquisa e ensino para endereçarmos toda espécie de desafio técnico ao desenvolvimento. De nossa desorganização social, precisamos pensar em como nossa sociedade atingirá a renovação administrativa a partir da instrução e da experiência educacional mais abrangente. De nossa subserviência econômica, lapidaremos novas propostas para uma educação empreendedora. De modo a transformar cada desvantagem política, econômica, cultural, artística, enfim, em nova diretriz educacional, mas também no sentido de preservar os traços positivos do que já somos.

Até agora, escutamos muito mais do que falamos. Quando muito, falaram por nós, a nos defender como ideia de nação e opção de modelo para os povos. Precisamos, nós mesmos, nos

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