31 DE JULHO DE 2018 INSTITUTO IPEDSS / PE para monitorar possíveis mudanças comportamentais ao longo dos anos . O reconhecimento da área de trabalho com a composição e caracterização das espécies ocorrentes deve servir de subsídio para definição de áreas receptivas ( áreas onde a presença , densidade e longevidade do vetor tornam possível a transmissão autóctone ) e para a tomada de decisões para as ações de controle vetorial , bem como a avaliação dessas atividades .
Modo de transmissão
Ocorre por meio da picada das fêmeas do mosquito Anopheles , quando infectados pelo Plasmodium spp . Ao picar uma pessoa infectada , os plasmódios circulantes no sangue humano , na fase de gametócitos , são sugados pelo mosquito , que atua como hospedeiro principal e permite o desenvolvimento do parasito , gerando esporozoítos no chamado ciclo esporogônico . Por sua vez , os esporozoítos são transmitidos aos humanos pela saliva do mosquito no momento das picadas seguintes . O ciclo do parasito dentro do mosquito tem duração variada conforme as espécies envolvidas , com duração média de 12 a 18 dias , sendo , em geral , mais longo para P . falciparum do que para P . vivax . O risco de transmissão depende do horário de atividade do vetor . Os vetores são abundantes nos horários crepusculares , ao entardecer e ao amanhecer . Todavia , são encontrados picando durante todo o período noturno . O horário em que há maior abundância de mosquitos varia de acordo com cada espécie , nas diferentes regiões e ao longo do ano . Não há transmissão direta da doença de pessoa a pessoa . Outras formas de transmissão , tais como transfusão sanguínea , compartilhamento de agulhas contaminadas ou transmissão congênita também podem ocorrer , mas são raras .
Período de incubação
Varia de acordo com a espécie de plasmódio . Para P . falciparum , de 8 a 12 dias ; P . vivax , 13 a 17 ; e P . malariae , 18 a 30 dias .
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