- MAC - O Guerreiro - 1ª Edição
Literatura
Ensaio Númer’1
A alma e o corpo são um todo separável. O corpo é uma coisa, a alma é outra. No
entanto, conjuntamente com a mente formam um todo, uno.
“A primeira [perspectiva] é garantida pela razão e a segunda um dado indubitável da
experiência interior.” Ou seja, para mim, assim como para Descartes, tanto Platão
quanto Aristóteles tinham razão. “Só uma união como a que Aristóteles imaginou,
onde a alma e o corpo formam um todo, é susceptível de justificar o facto de a alma
ser o lugar das ideias. (…)
A distinção real e a união substancial do corpo e da alma são efectivamente duas
teses opostas, e não obstante não se pode afastar nem uma nem a outra, pois a
primeira é garantida pela razão e a segunda é um dado indubitável da experiência
interior, e como tal garantida por Deus.”1
Depois de constatar estes factos teóricos, a questão que surgiu foi: E a mente, será
ela a ponte entre a alma e o corpo, criando assim um ciclo infindável na troca de
“informações”?
Através do corpo, mais propriamente dos sentidos, percepcionamos o mundo à
nossa volta. Por outro lado, através da mente também obtemos informação, ainda
que ‘interna’.
Já a bíblia afirmava que é na alma que se encontram as ideias inatas que fazem de
nós humanos. Assim como a formiga e mesmo as árvores nascem com determinadas
ideias/directrizes.
1 – “História da Filosofia” sob a direcção de Jean-François Pradeau – D.Quixote
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