Retro e das Antiguidades, já que são semelhantes, como por exemplo, o estilo antigo é qualquer peça que tenha pelo menos 100 anos. Já a moda vintage refere-se a qualquer peça que tenha pelo menos 20 anos e menos de 100 anos. O estilo Retro é simplesmente a reprodução de estilos antigos, com “confeção” atual, podendo haver várias décadas representadas num único look. Mas como é que na atualidade conseguimos encontrar peças destas antigas que se enquadrem na moda vintage, sem que apresentem preços despropositados e sem termos de ir aos armários dos nossos avós? A verdade é que, com o aumento da procura deste estilo, houve a necessidade de se criarem lojas próprias para este tipo de consumo e as que já existiam, mas que não tinham muita saída, passaram a ser motivo de escrita para algumas revistas e de notícia para algumas televisões que dão importância às tendências do momento. Pessoalmente, aconselho “A Outra Face da Lua”, uma loja incrível na Baixa-Chiado, em Lisboa, onde o que predomina são as múltiplas relíquias que se encontram pelos cabides, também eles vintage, predispostos por toda a loja. Os vendedores são de uma extrema simpatia e educação e sabem a história de cada peça que vendem, dando-nos a conhecer a origem e a idade da peça que levamos para lhe dar uma nova vida.
vezes associado ao revivalismo das décadas passadas, na medida em que tenta reproduzir exatamente cada pormenor de uma determinada altura passada, visando uma reconstrução cultural. Sabendo-se que o estilo de cada década é bastante diferente e detém influências distintas e tendências próprias de cada ano, recolhemos alguns elementos significativos que são considerados os artigos característicos de cada um. 1920 foi marcado pela cintura baixa, predominando as calças e saias de cintura baixa. Já em 1930 vê-se muito a tendência Arte Deco, acentuada com os “Loucos Anos 20”, que era marcada pela aleatoriedade e contradição. Em 1940, sob influência da Segunda Guerra Mundial, começa-se a utilizar o corte militar e o corte de saia criado pelo famoso Christian Dior, que vai predominar até meados de 1960, quando surge o estilo Mod, abreviatura de “moderno”. Assim, ficamos a saber que denominar as modas setentistas, oitistas e noventistas de moda vintage está errado, por já não se inserirem na antiguidade, ao serem relativamente recentes. É importante que saibamos diferenciar o estilo vintage do estilo