Por Catarina Ferreira
Cada vez mais deparamo-nos com estilos diferentes e modas “novas”, sem nunca questionarmos de onde vêm ou quantos anos têm. Por isso mesmo, neste momento, o tema é o estilo vintage, para que aqueles que o amam passem a conhecer um pouco mais e aqueles que não adoram passem a compreendê-lo melhor, já que é uma moda com uma grande história e de grande legado. Este estilo é uma corrente da moda que procura recuperar a maneira de vestir dos anos 20, 30, 40, 50, 60 e 70. Caracteriza-se este estilo desta maneira: utilização de peças de vestuário e acessórios, autênticos das décadas passadas. Apesar de esta definição estar certa, tende a confundir algumas pessoas por ser tão parecida ao estilo retro, ainda que haja muitas características que nos fazem saber diferenciar este estilo de todos os outros. Primeiramente, recria figurinos a partir de moldes e modelos que estão disponíveis em revistas de moda desde o início a meados do século XX, de forma a manter todos os aspetos anteriores das peças, tornando-as autênticas. O objetivo é manter a originalidade do estilista, segundo o intervalo de tempo selecionado, pensando-se em tudo o que poderá fazer parte do outfit, como o penteado, ou seja, é uma moda pensada desde a cabeça aos pés. Para além disso, este estilo também está muitas vezes associado ao revivalismo das décadas passadas, na medida em que tenta reproduzir exatamente cada pormenor de uma determinada altura passada, visando uma reconstrução cultural. Sabendo-se que o estilo de cada década é bastante diferente e detém influências distintas e tendências próprias de cada ano, recolhemos alguns elementos significativos que são considerados os artigos característicos de cada um. 1920 foi marcado pela cintura baixa, predominando as calças e saias de cintura baixa. Já em 1930 vê-se muito a tendência Arte Deco, acentuada com os “Loucos Anos 20”, que era marcada pela aleatoriedade e contradição. Em 1940, sob influência da Segunda Guerra Mundial, começa-se a utilizar o corte militar e o corte de saia criado pelo famoso Christian Dior, que vai predominar até meados de 1960, quando surge o estilo Mod, abreviatura de “moderno”. Assim, ficamos a saber que denominar as modas setentistas, oitistas e noventistas de moda vintage está errado, por já não se inserirem na antiguidade, ao serem relativamente recentes.
CC BY Clem Onojeghuo / UNSPLASH
autênticos das décadas passadas. Apesar de esta definição estar certa, tende a confundir algumas pessoas por ser tão parecida ao estilo retro, ainda que haja muitas características que nos fazem saber diferenciar este estilo de todos os outros. Primeiramente, recria figurinos a partir de moldes e modelos que estão disponíveis em revistas de moda desde o início a meados do século XX, de forma a manter todos os aspetos anteriores das peças, tornando-as autênticas. O objetivo é manter a originalidade do estilista, segundo o intervalo de tempo selecionado, pensando-se em tudo o que poderá fazer parte do outfit, como o penteado, ou seja, é uma moda pensada desde a cabeça aos pés. Para além disso, este estilo também está muitas
O ESTILO QUE VEIO PARA FICAR