Livros Samuel | Page 24

24 Samuel: Profeta e Ungidor de Reis Em seu uso da palavra "emprestar", não há nenhum indício de tomar de volta em um momento futuro. É a mesma palavra usada em Êxodo 12:36, que transmite a ideia de devolver o que é devido a outro. Provérbios 31 fala sobre uma mãe que ensinou princípios de liderança ao seu filho (Provérbios 31:1-9). Ela se refere a ele como o "filho do meu ventre", e também como o "filho das minhas promessas" (verso 2). Samuel era o filho da promessa de Ana, e ela preparou-o para a liderança da nação. Por último, ela agiu com coragem. A esta altura, ela não tinha outros filhos, nem a promessa de outra criança. Ela estava dando o seu melhor ao Senhor. Da mesma forma, era um tempo sombrio para deixar uma criança tão nova no tabernáculo, com tudo o que marcava a conduta de Hofni e Fineias. No entanto, com plena confiança no Deus que havia respondido a oração, Ana deixou Samuel aos cuidados de Eli. Sua fé considerava que, se Deus poderia abrir um ventre estéril em resposta à sua oração, Ele poderia preservar essa criança em circunstâncias adversas. Ela estava colocando o menino onde Deus queria que ele estivesse. O princípio que ela estava testemunhando era que, onde quer que a orientação de Deus o levar, a graça de Deus o preservará. O primeiro capítulo termina com a curta expressão: "E ele adorou ali ao SENHOR". Essa é uma referência a Elcana e sugere estatura espiritual. Ele está dando seu primogênito através de Ana. Ele está abrindo mão das possibilidades e esperanças ligadas a esse primogênito. Quase como Abraão (Gênesis 22), ele adora ao fazer o sacrifício. "Ali" foi o lugar de entrega de seu filho; "ali" também foi o local de adoração. Alguns dos momentos mais sagrados de adoração registrados nas Escrituras estão relacionados com os que adoravam em momentos de sacrifício. Junto com Abraão em Gênesis 22, há também Jó que adorou quando ele perdeu sua família (Jó 1:20). Davi adorou ao perder o trono (II Samuel 15:32).