Introdução
longo da margem de um dos livros tipológicos, estavam
escritas as duas linhas que seguem:
No Velho Testamento o novo fica ESCONDIDO.
No Novo Testamento o velho é REVELADO.
Eu achei isto extremamente precioso. Expressa
com tanta simplicidade o significado dos tipos e como
podemos entendê-los. É o Jesus do Novo Testamento
que nós vemos no Velho: Jesus no cordeiro, no altar, no
sacerdote; Jesus nas várias glórias da Sua Pessoa, e nos
vários aspectos da Sua Obra. O crente que tem maior
conhecimento do Senhor Jesus, que mais O ama, verá
maior beleza nos tipos. O amor tem uma vista apurada;
vê belezas e perfeições em seu objeto, onde os olhos de
um estranho nada vêem. Olhamos de perto para aqueles
que amamos: os traços do rosto, os modos, os hábitos
e os passos do amado, tudo é observado. Quanto
mais profunda for nossa apreciação de Jesus, mais de
perto iremos estudar cada tipo que nos fala Dele; cada
detalhe receberá a mais atenta inspeção. E quanto mais
profundamente pesquisarmos, mais iremos reconhecer
que os tipos são obra de Deus e que, como Aquele de
quem falam, inesgotáveis em suas riquezas.
Tenho pensado algumas vezes sobre o quão real eles
devem ter sido para o Senhor Jesus, cada vez que Ele
os lia. Que pensamentos devem ter enchido a Sua alma
santa, enquanto Ele meditava em tipos tais como a morte
do cordeiro pascal e o queimar do holocausto fora do
arraial, sabendo que eles teriam de ser cumpridos Nele
mesmo.
Os tipos em GÊNESIS são principalmente
dispensacionais. Voltemos ao capítulo 1. Aqui, temos
a história da Criação, os seis dias de trabalho na
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