O Tabernáculo no Deserto
de Deus, que gostariam de nos fazer acreditar que elas
foram dirigidas apenas para os patriarcas e os israelitas,
e que nós podemos tirar pouco ou nenhum proveito
delas; de fato, alguns estão mesmo dizendo agora que
elas não são parte das Escrituras inspiradas! Mas o mais
jovem entre nós sabe melhor que isso. Nós as prezamos
como parte da Santa Palavra do nosso Pai, da qual está
escrito – “Toda Escritura é dada pela inspiração de Deus (ou
é o ‘hálito de Deus’) e é proveitosa” (2 Tim.3:16); “Porque
tudo que dantes foi escrito, para o nosso ensino foi escrito”
(Rom.15:4). A primeira destas Escrituras nos assegura
que os livros tipológicos são provenientes de Deus; a
segunda, que eles são para nós.
Nos dias anteriores à nossa conversão, não víamos
beleza naqueles longos capítulos sobre novilhos e
altares e, ou passávamos sobre eles sem lê-los, ou
ficávamos aliviados ao concluí-los. Como uma senhora
sobre a qual eu li certa vez, que foi presenteada com
um livro, e lhe foi pedido que o lesse cuidadosamente.
Ela o fez, por cortesia ao doador, mas achou o livro
desinteressante e muito insípido. Mais tarde, porém,
ela conheceu o autor, apaixonou-se por ele, e tornou-se
sua noiva. Com que interesse e prazer ela agora leu o
mesmo livro, novamente! Quão avidamente cada linha
foi esquadrinhada, cada página lida atentamente. Havia
se tornado um novo livro para ela. E por quê? Porque
ela conhecia e amava aquele que o havia escrito. E assim
é com os santos de Deus: eles conhecem a Deus; eles
amam o Seu Livro. Os tipos são imagens do próprio
Deus e apontam para Cristo.
Lembro de ver nesta cidade, vários anos atrás, uma
Bíblia toda marcada. Ela pertencia a uma crente muito
querida, que já partiu para estar com o Senhor. Ao
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