NA ESCOLA DE CRISTO
benigno da santificação é tornar as pessoas moralmente puras, fortes
e belas, qualidades estas como as do próprio Criador. Por este exato
motivo, é compreensível que isto vá de encontro ao que desonraria o
Criador e nos degradaria enquanto Suas criaturas, podendo até mesmo
levar à contaminação, corrupção e destruição das coisas belas da vida.
Evidentemente, a santificação irá contra certos prazeres que, em certos
momentos da vida, parecem irresistíveis. Para o adolescente viciado
em drogas, a dose seguinte de cocaína é a única coisa que importa e
dá prazer no mundo. Ele não pode ver aquilo que quem está de fora
enxerga, que por mais prazeroso que as drogas possam parecer, na
verdade elas estão destruindo o seu cérebro. Não muito diferente disso,
a vingança pode parecer deliciosa quando servida fria, porém essa é
uma refeição que não é servida somente à vítima. A vingança faz mal à
alma do homem que a pratica.
Precisamos, portanto, de Cristo para ensinar-nos quais são as
verdadeiras belezas, os verdadeiros prazeres e a verdadeira santidade,
e como podemos também tornar-nos santificados, assim como Ele foi
na terra e agora é no céu. São as aulas Dele sobre esse assunto que estão
todos convidados a acompanhar.
NOSSOS COLEGAS DE ESTUDO
Vamos então conhecer os estudantes que frequentaram as primeiras
aulas sobre santidade dadas por Jesus, para sempre registradas para
nós no Evangelho de João, capítulos 13 a 17. O fato de que eles eram
todos apóstolos pode fazer-nos pensar que nós ficaríamos isolados em
uma turma dessas e que os ensinamentos de Cristo estariam limitados
a um seleto grupo de especialistas religiosos. Isso, no entanto, está
longe de ser verdade. Nenhum dos apóstolos teve treinamento prévio
nas escolas teológicas da época e nenhum deles possuía alto grau de
instrução formal. Quanto aos ditos “especialistas” em Teologia, o próprio
Cristo os descrevia como “criancinhas” intelectuais (Lucas 10:21). De
fato, ao vê-los questionando Jesus no curso de Seus ensinamentos,
provavelmente concluiremos que se tratavam de pessoas que, assim
como qualquer um de nós, às vezes demoraram para perceber as coisas.
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