Livros Na escola de Cristo | Page 11

NA ESCOLA DE CRISTO tantos que já possuem? Por que tantas crianças acabam por decepcionar seus pais? Além disso, por que algumas mulheres nutrem ciúmes tão doentios e destrutivos e alguns homens são tão egoístas, agressivos e infiéis? Mais cedo ou mais tarde, as nossas experiências frustrantes e amargas (diante de comportamentos humanos horríveis que destroem aquilo que poderia ter sido alegre e bonito) gerarão questionamentos em nossas cabeças. Por que a vida não é bonita e alegre em toda sua plenitude? Por que alguns de nós acabamos por machucar mesmo aqueles que mais amamos? O que há de errado com nosso mundo e com nossos homens e mulheres? Existe, afinal de contas, como a Bíblia descreve, um outro mundo no qual tudo o que habita é belo e horror algum é permitido entrar para estragar? Se sim, é realista esperar um dia habitar tal lugar? Ou isso é somente um conto de fadas infantil, um mundo de fantasia cujas ilusões encorajam pessoas a suportar as injustiças da vida em vez de lutar para eliminá-las? Se for este o caso, nós certamente deveríamos livrar-nos destas ilusões e concentrarmo- nos em como mudar o comportamento das pessoas e fazer do mundo um lugar mais bonito e alegre. Entretanto, como fazer isso? A Bíblia diz que existe um poder disponível para transformar-nos, de forma que possamos viver uma vida boa e alegre neste mundo, e não somente no paraíso. Seria isso verdade? Se sim, como isso funcionaria? Em relação a isso, seria interessante ouvir dos primeiros seguidores de Jesus Cristo o que os atraiu até Ele. Pedro, o pescador galileu que se tornaria o apóstolo Pedro, por exemplo, era um homem durão, forte, prático e acostumado à dificuldade de ganhar a vida com a pesca nas águas muitas vezes perigosas do mar de Tiberíades. Ele não era, como podemos presumir, um homem muito dado ao sentimentalismo ou à religiosidade. Jesus “nos chamou”, afirmou Pedro, “por sua glória e virtude” (2 Pedro 1:3). Foi a beleza do caráter de Jesus e Seu puro esplendor que atraíram Pedro. Foi Sua força, mas também Sua suavidade. Foi Sua pureza moral, mas também Seu amor extraordinário, Sua ternura e Sua paciência com pecadores e desvalidos. Foi Sua ira ardente por todas as injustiças cometidas contra outras pessoas, mas também Sua rápida disposição para perdoar Seus ofensores pelo sofrimento 10