Resumo
estava pronta para a ceifa. Três assuntos importantes são os temas
principais do capítulo dois: I. A Apresentação do Redentor (2:1-4); II.
A Prosperidade do Campo (2:5-16); III. O Progresso da Estrangeira
(2:17-23).
Capítulo três: Uma mente espiritual é necessária para aplicar a
verdade preciosa deste capítulo sagrado. Em contraste com o campo
onde Rute compartilhou com os outros comunhão, alimentos e o
ministério do redentor, somos agora apresentados a sua comunhão
particular com Boaz. Três partes podem ser observadas: I. O
Ministério Atual do Redentor (3:1-2); II. A Preparação Adequada
para a Presença do Redentor (3:3-7); III. A Esperança Prometida da
Redenção (3:8-18).
Capítulo quatro: Neste capítulo, pode-se dizer “Melhor é o fim
das coisas do que o princípio delas”. (Eclesiastes 7:8) Rute começa com
um enterro, mas termina com um nascimento, inicia-se com fome e
termina com fama. Nos três primeiros capítulos, Rute é preeminente,
mas neste capítulo Boaz é preeminente. Novamente há três partes: I.
A Supremacia do Redentor (4:1-12); II. A Satisfação da Viúva (4:13-
17); III. A Escolha da Linhagem Real (4:18-22).
V. EVANGELÍSTICO
Algumas mensagens esplêndidas do evangelho podem estar
baseadas em incidentes deste belo livro. Damos um exemplo:
no campo de Boaz, a figura de Cristo o Salvador e Redentor,
Rute apareceu como uma estranha que não o conhecia, mas ele a
conhecia e sabia sobre todo o seu passado. Assim também é com
o pecador e Cristo. Rute ocupou seu verdadeiro lugar na presença
dele como estranha, não merecedora de nada. Esta é uma boa
ilustração de como Deus satisfaz aqueles que confessam suas
necessidades (1 Timóteo 1:15). Boaz deu ordem aos seus servos para
propositadamente oferecerem punhados para aquela que buscava.
Eles simbolizam os grandes textos dos evangelhos falando do amor
de Deus, da oferta e da provisão divina (João 3:16; 5:24; Atos 16:31,
etc.). A graça apresenta o evangelho como “punhados propositais”
de fácil acesso, mas o pecador deve recebê-los e depois debulhá-
los, o que é uma figura de apropriar-se pessoalmente da grande
salvação.
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