peregrinação possam, no tempo de Deus, juntar-se a eles na cidade onde
não há lágrimas e cuja iluminação vem da presença de Cristo, nosso
Salvador.
Venha, meu amigo e leitor, vou levá-lo para dentro de um mundo
estranho e parcialmente perdido – até a Rússia czarista, a Polônia e a
Alemanha de algumas gerações atrás, onde milhões de judeus viveram,
sofreram, sonharam, tiveram esperança e pereceram. Você conhecerá
um mundo fascinante, mergulhado em antigas tradições e costumes
judaicos, produzidos e modificados por um ambiente hostil, sufocante
e, muitas vezes, destrutivo.
Vou levá-lo à Holanda e apresentá-lo ao povo da Inglaterra, que
enfrentou com bravura os horrores de duas guerras que dilaceraram o
mundo. Vamos ver as massas e conhecer indivíduos bondosos, generosos
e cheios de graça, entre eles, alguns membros do povo de Deus, assim
como outros, difíceis, cruéis e completamente desumanos.
Todos têm em comum o fato de não serem personagens da literatura
nem de ficção, mas pessoas reais. A história de sua vida não é resultado
da criação genial de uma imaginação fértil, mas aconteceu de verdade.
Aqui a selvageria e brutalidade humana encontram-se face a face com
a santidade inspirada em Cristo e, com a fé que remove montanhas
e conquista todos os obstáculos. Trata-se de uma história mais
surpreendente do que a ficção e que eu, sinceramente, espero ser de
alguma ajuda.
No fundo dessa tela colorida, encontra-se gravada a experiência
singular e muitas vezes de tirar o fôlego do meu povo.
Esperavam a Cidade nunca se tornaria uma realidade se não fosse a
colaboração sábia e amorosa do meu querido esposo Victor Buksbazen,
que me ajudou com o constante incentivo e empréstimo de seu
talento de escritor, revisando e corrigindo cada capítulo. Muito de seu
conhecimento pessoal único, assim como sua profunda introspecção da
vida, da mentalidade e do pano de fundo judaicos entraram na produção
deste livro.
Receba este testemunho de fé, ilustrado por vidas humanas, sobre a
verdade que o Rei Davi, o doce cantor de Israel, certa vez descreveu, de
forma tão bela: “Os que confiam no SENHOR são como o monte Sião, que não se
abala, firme para sempre” (Salmo 125:1).
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