Livros Esperavam a cidade | Page 9

peregrinação possam, no tempo de Deus, juntar-se a eles na cidade onde não há lágrimas e cuja iluminação vem da presença de Cristo, nosso Salvador. Venha, meu amigo e leitor, vou levá-lo para dentro de um mundo estranho e parcialmente perdido – até a Rússia czarista, a Polônia e a Alemanha de algumas gerações atrás, onde milhões de judeus viveram, sofreram, sonharam, tiveram esperança e pereceram. Você conhecerá um mundo fascinante, mergulhado em antigas tradições e costumes judaicos, produzidos e modificados por um ambiente hostil, sufocante e, muitas vezes, destrutivo. Vou levá-lo à Holanda e apresentá-lo ao povo da Inglaterra, que enfrentou com bravura os horrores de duas guerras que dilaceraram o mundo. Vamos ver as massas e conhecer indivíduos bondosos, generosos e cheios de graça, entre eles, alguns membros do povo de Deus, assim como outros, difíceis, cruéis e completamente desumanos. Todos têm em comum o fato de não serem personagens da literatura nem de ficção, mas pessoas reais. A história de sua vida não é resultado da criação genial de uma imaginação fértil, mas aconteceu de verdade. Aqui a selvageria e brutalidade humana encontram-se face a face com a santidade inspirada em Cristo e, com a fé que remove montanhas e conquista todos os obstáculos. Trata-se de uma história mais surpreendente do que a ficção e que eu, sinceramente, espero ser de alguma ajuda. No fundo dessa tela colorida, encontra-se gravada a experiência singular e muitas vezes de tirar o fôlego do meu povo. Esperavam a Cidade nunca se tornaria uma realidade se não fosse a colaboração sábia e amorosa do meu querido esposo Victor Buksbazen, que me ajudou com o constante incentivo e empréstimo de seu talento de escritor, revisando e corrigindo cada capítulo. Muito de seu conhecimento pessoal único, assim como sua profunda introspecção da vida, da mentalidade e do pano de fundo judaicos entraram na produção deste livro. Receba este testemunho de fé, ilustrado por vidas humanas, sobre a verdade que o Rei Davi, o doce cantor de Israel, certa vez descreveu, de forma tão bela: “Os que confiam no SENHOR são como o monte Sião, que não se abala, firme para sempre” (Salmo 125:1). 8