A suficiência da Palavra de Deus
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O testemunho dos pecadores
Uma das grandes homenagens que podem ser prestadas a
qualquer obra literária é quando uma pessoa afirma que ela
mudou a sua vida. Livros desse tipo são raros, e as vidas alte-
radas por esses livros são mais raras ainda. Ainda assim, o céu
e o universo que está por vir serão preenchidos por indivíduos
que atestarão que a Palavra de Deus mudou sua vida e seu
destino eterno.
O testemunho de seus sobreviventes
A Bíblia resistiu à passagem do tempo, às profecias de seus ini-
migos e à perseguição de seus adversários. Quantos livros es-
critos há mais de 25 anos sobreviveram? A essas obras damos
o nome de "clássicos", por conta de sua longevidade. Quan-
tos sobrevivem por 100 anos ou mais? Mais raros ainda são
aqueles livros, uma pequena fração de um por cento das obras
produzidas, que duram mais de 1.000 anos. A Bíblia resistiu
a mudanças na cultura, na forma de pensar, nas nações e nas
sociedades. A passagem do tempo não enfraqueceu sua men-
sagem e nem silenciou sua voz.
Críticos atacaram a Bíblia sempre que tiveram oportunidade.
Isso se tornou praticamente uma profissão nos anos de 1800,
quando muitos críticos tentaram desconstruir a Bíblia e negar
as suas alegações. Todo tipo de tentativa foi feita para negar
sua inspiração, bem como minar a confiabilidade de seus re-
gistros históricos. Muitos homens garantiram que a Bíblia se
tornaria um livro obsoleto e esquecido. Voltaire a atacou e de-
cretou a sua morte. Os críticos tentaram negar a autoria de
Moisés com base no argumento de que a escrita não existia no
tempo de Moisés, mas alguém descobriu mais tarde o Código
de Hamurabi escrito em uma rocha de diorito, três séculos an-
tes de Moisés.
No Antigo Testamento, o rei Manassés deve ter tentado des-
truir as Escrituras, já que uma cópia estava escondida no tem-
plo e foi encontrada por Josias. Antíoco IV Epifânio saqueou
Jerusalém no século II a.C. e proibiu a leitura da Bíblia, des-