SANTIDADE
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por sua misericórdia, pode purificar os pecadores e
transformá-los em santos.
Em Levítico 19, a primeira ordem de Deus a seu
povo é: “Santos sereis, porque eu, o SENHOR, vosso Deus,
sou santo” (v. 2). Ele, então, lhes explica com muitos
detalhes o que a santidade significa em termos práticos.
E um desses termos é este: “Amarás o teu próximo como a
ti mesmo. Eu sou o SENHOR” (v. 18). Santidade, então,
significa amar, e Deus, que é supremamente santo, é
supremamente amoroso, porque Deus é amor (1 João
4:16). Essa mesma característica da santidade de Deus
aparece na declaração do santo e impressionante nome
de Deus na Bíblia (ver Êxodo 34:5-7).
Terminamos este capítulo, portanto, salientando
que as filosofias que violam a santidade do Criador
inevitavelmente prejudicam o próprio homem:
i. Ateísmo: recusando-se a reconhecer o Criador, os
ateus são obrigados a considerar as forças impessoais
e cegas da natureza como os poderes supremos
que inconscientemente criaram, agora controlam
e eventualmente irão destruir os seres humanos
possuidores de moral e inteligência. O homem é,
portanto, o prisioneiro das forças materiais do
universo. Sua inteligência é desvalorizada. Ele
é privado de qualquer razão e propósito em sua
existência e é destituído de qualquer esperança e
objetivo finais.
ii. Panteísmo: o panteísmo identifica Deus com a
criação. Ele ensina que o universo é Deus, a Terra
é Deus, o sol é Deus, o homem é Deus, os animais
são Deus, tudo é Deus. Mas, se tudo é Deus, então,
o mal moral assim como o bem moral são Deus. E
isso é falso. Quando Deus criou o mundo, ele viu